sábado, 13 de maio de 2017

Pensamentos intrusos.

Pensamentos intrusos.
Pensamentos intrusivos são pensamentos que entram constantemente na sua mente contra a sua vontade. Eles são considerados intrusivos, porque você simplesmente não consegue afastá-los para fora da sua mente, e muitas vezes aparecem em momentos impróprios. Os pensamentos intrusivos também podem ocorrer em flashes, causando ansiedade significativa quando entram na sua mente.
Muitos dos pensamentos intrusivos estão relacionados com a ansiedade, pelo que pode senti-los como assustadores sobre o que pode acontecer consigo ou alguém que você gosta, ou o que você pode fazer para si mesmo ou para outra pessoa. Eles parecem estar fora do seu controle, e o seu conteúdo pode ser estranho e ameaçador. Nestes tipos de pensamentos intrusivos, parece que os pensamentos surgem como resultado da ansiedade, e incrementando mais medo sobre os sintomas da ansiedade que já está experimentando. Os pensamentos intrusivos aumentam a ansiedade, e alimentam a espiral de produção de medo. Assim, por exemplo, no meio de um disparo de ansiedade você pode pensar: “Se eu tiver um ataque cardíaco?” Você fica num estado recorrente de pensamento ansioso, sentindo que é provável que aconteça o que está a pensar.
Os pensamentos intrusivos acontecem a todos nós e podem assumir muitas formas. O que dificulta todo o processo de superar ou eliminar este tipo de pensamentos é fazer esforços para não ter tais pensamentos, ao tentar empurrá-los para fora da sua mente, pode realmente fazê-los ficar.
Muitos dos pensamentos intrusivos podem estar associados a algum tipo de transtorno de ansiedade, como:
• Fobia social
• Transtorno de ansiedade generalizada
• Transtorno obsessivo-compulsivo
• Transtorno de pânico
• Transtorno de stress pós-traumático
No entanto, existem muitos pensamentos intrusivos comuns que podem estar associados a uma preocupação particular ou relacionados com uma situação específica que a pessoa esteja vivenciando. Apesar de estarem contextualizados, aparecem em momentos inoportunos, causando algum tipo de problema. Usualmente esses pensamentos intrusivos comuns aparecem na forma de pensamentos negativos ou até mesmo como pensamentos autodepreciativos. Por exemplo, quando você está prestes a desempenhar uma determinada tarefa importante e surge o pensamento: “Tu não é bom o suficiente para conseguir.” ou “Acha que uma pessoa como você vai ser capaz de conseguir?”
Existem algumas maneiras de se livrar destes pensamentos intrusos.
Em primeiro lugar, é importante perceber que é apenas um pensamento. Nem tudo o que pensamos necessariamente se transformará em realidade, alias na maioria das vezes das vezes não acontece, espelhando tão somente a parte negativa das infinitas possibilidades. Apesar de muitas vezes sentirmos determinados pensamentos como única possibilidade de realidade, nada garante que ele é a expressão única de seu futuro. Isto significa que o que estamos pensando não é com base em conhecimento, mas sim em idéias ou projeções negativas. E essas idéias são influenciadas principalmente pelos nossos sentimentos, que muitas vezes estão alienados. Como resultado, o primeiro em mais importante passo a ser dado para não ser prejudicado por um pensamento intruso é reconhecer esses pensamentos pelo o que eles realmente são : Apenas pensamentos, projeções inacabadas e mal formatadas, não sendo a expressão da realidade.
Nós não conseguimos evitar que um determinado pensamento nos chegue a mente. Por isso nos lamentar ou ficar nos oprimindo negativamente sobre as razões pelas quais estamos a ter determinado pensamento acaba nos colocando em um estado incapacitante, promovendo mais intrusões ou reforçando os estados negativos já instalados. Importante perceber esta principio, nós não podemos não pensar e devemos aceitar este fato. Devemos ter consciência que em alguns momentos alguns pensamentos indesejados irão aparecer. Precisamos aceitar este fato, mas não nos tornarmos reféns destas intromissões. Não podemos nunca esquecer o fato de que temos a plena capacidade de retomarmos o controle de nossa mente. E para que isto possa ser levado a bom termo, não podemos nos digladiar com pensamentos intrusos, mas sim deixar que os mesmos se manifestem sem que os mesmos nos perturbem ou nos desesperem. Em seguida temos que ficar cientes de que podemos ter a livre a escolha sobre quais pensamentos vamos nos focar, pois não deixamos de gerar milhões deles a cada minuto, e apreendermos a encaminhar nossa mente para onde pretendemos que ela se foque.
Depois de dominarmos o desespero pelas constantes invasões, precisamos aprender a neutralizá-los na hora e que eles aparecem. Um boa forma de fazer isto é a criação de um gatilho. A melhor forma de fazer isto é desenvolver um comando. Estes comandos podem ser verbalizados silenciosamente. Coisas como "Meus pensamentos não vão me abalar" ou "meus pensamentos não são minha realidade".
Eu quando em treinamento em meios místicos aprendi uma frase estranha que era "Apopantus kako daemonos". Estes gatilhos de tanto serem usados passam depois de algum tempo a se auto acionar, pois a mente se torna alerta para estas intromissões, e evitam que entremos em uma espiral de negatividade.
Depois aprendermos que nossos pensamentos não são fatos, que não somos o que pensamos, e que nem tudo que se passa em nossa mente é a verdade ou tem que se realizar, e que dominarmos o uso dos gatilhos, podemos passar para a faze mais difícil, que é a fase do "exame". Quando percebermos o disparo do gatilho, ou fazermos o uso consciente dele, podemos pinçar este pensamento invasor, e olhar para ele de uma perspectiva objetiva e questioná-los. Pergunta a si mesmo : "Isto definitivamente vai acontecer ? Como é que eu sei com tanta certeza?" e "Mesmo se isso acontecer, eu estou 100% certo que as repercussões são exatamente como eu estou imaginando". Fazendo isto provavelmente vai se perceber que muitos dos pensamentos que se passam em nossas mentes não fazem sentido contextual, e logo pode ser relegado ao descarte, desta forma nos será possível apagar definitivamente muitos destes invasores.

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