Mundos Imaginalis (parte 1)
Em primeiro lugar quero lembrar
aos leitores deste artigo, que somos um grupo de estudos que nos
baseamos na proposta do "Iluminismo científico", as experiências
executadas para basear nossas idéias são todas elas validadas antes de
serem aceitas como um experimento valido. Apesar de uso de meios nem
sempre ortodoxos para atingirmos nosso objetivo o método científico é o
que permeia e baseia nossos trabalhos
Segundo pudemos avaliar por
validação de experiências realizadas, é que existem outros universos bem
tangíveis e ao nosso alcance. A Kabala nos mostra a existência de 10
mundos diferentes , sendo que algumas correntes contam como 11. Em nos
apoiando nesta ultima tradição conseguimos então um paralelo quântico,
que nos aponta 11 dimensões além da nossa.
As experiências
realizadas pelo grupo e que foram validadas nos apontam para uma outra
verdade Kabalistica, que também é corroborada pela física, o mundo que
nós chamamos de real não existe, sendo ele somente um mundo onde são
projetadas as sombras de uma dimensão mais plástica, que passaremos a
denominá-la de ""MC" (Mundo da Criação), não que estejamos aqui tentando
reproduzir conhecimentos Kabalisticos, estamos somente tentando passar
postulados científicos evitando criar novas nomenclaturas, apenas para
facilitar a leitura. Sob esta ótica chamaremos a pretensa realidade
física de "MF" (Mundo das Formas) para mantermos a coerência e o
entendimento.
Apesar de estar apenas uma oitava acima de nossa
faixa de vibração "MC" se mostra muito adverso do nosso, a condição
física torna-se diferenciada o espaço tempo não reage da mesma forma,
tornando difícil ao aparato físico cerebral reter todas as regras de
existência deste outro universo.
Tudo o que existe em "MF" é um
reflexo do que existe em "MC", assim sendo temos uma condicional
hierárquica influenciando a nossa pseudo realidade, esta condição fica
mais evidente ao se perceber que nem tudo que existe em "MC" existe em
"MF".
As portas de acesso somente estão disponíveis a nível
consciêncial, sendo impossível a passagem por esta porta com a
utilização do veiculo físico grosseiro que chamamos de corpo, mesmo
assim ao acessarmos esta porta de forma correta, o veículo físico da
consciência que faz a transposição sofre os efeitos da variação
ambiental, podendo ser sentido no corpo, tonturas, náuseas, formigações e
demais incômodos fisiológicos.
Não obstante ao deslocamento da
consciência, quando da retomada da mesma para o nível físico, ela se
subordina a mente ordinária que tenta forçar o entendimento da realidade
do plano acima, mas a mente ordinária não tem condições de compreender
os mecanismos de criação, ela não foi desenvolvida para isto. E sob esta
condição muito do que é visto é interpretado como símbolo, e desta
forma a mente tenta então traduzi-lo, mas na condição inferior que se
encontra muito se perde, ainda mais quando tentamos colocá-los sob a
limitação das palavras.
Mas não queremos dizer com isso que sejamos
seres inferiores, pois com todo o resto somos apenas projeções toscas
de "MC". Aqui existe a mente ordinária que nos faz considerar tudo como
realidade. O nosso sofá da sala no qual nos esparramamos para ver tv em
nossos momento de ócio, não é um sofá , não esta lá, da mesma forma que
nós, são apenas símbolos, emanações de energia de "MC", mas nossa mente
nos faz interpretá-los tal qual a nós mesmos em formas sólidas,
impenetráveis com uma determinante rigidez e regra existencial.
O
que torna a nossa mente diferente da consciência são as emoções, estas
ultimas regem tudo no plano de "MF", este é o ingrediente final para a
sua existência e concepção. As emoções são os dínamos geradores de
energia para a manutenção do aparato fisiológico e tudo o mais que nos
cerca, são as emoções que criam e mantém a sensação de separativismo,
entre seres e coisas.
Podemos postular então, que temos uma
consciência individual, única e estendida entre estes planos, mas que
esta consciência quando chega a "MF" se subordina as regras da mente
que esta imersa no caldo emocional. E novamente as emoções criam a falsa
sensação de separativismo e isolamento, que como todas as outras coisas
em "MF" é também falso.
Em um trabalho anterior (ajustando a
freqüência interior) apontamos os mecanismos de atuação da criação
enquanto em "MF", ainda naquela ocasião não havíamos compilado os
testes que ora compõem mais esta etapa do trabalho, que aponta
diretamente o envolvimento emocional nos processos existenciais. Este
trabalho anterior aponta dois mecanismos atuantes.
O primeiro deles
é o mais abrangente, pois aceita todas as emoções como parte abrangente
do processo existencial em busca de experiências necessárias a
consciência, e uma segunda que é compartimentada, separativista,
complexa e analítica, bem aos moldes da mente ordinária. Esta não vê
nada sem o envolvimento emocional, é preciso o uso de um dos mecanismos
de atuação para desenvolver a pseudo realidade na qual estamos
mergulhados.
Todo o falatório sobre a mente controlando a matéria
quando analisado sob o foco desta nova luz torna-se falso em sua
premissas, como utilizado em best sellers tipo "O segredo" e demais
outros na mesma linha. Pois aqui nada se cria, e em verdade tudo aqui é
tão somente condensado sob a égide emocional.
Toda a criação que
aqui é espelhada em muitas vezes de forma tosca, ou seja, uma tradução
mal feita da realidade, se realiza em "MC", os mecanismos utilizados
pela mente racional, baseado nas emoções, criam então o reflexo mais
próximo ou mais distante da criação de "MC". Tudo, de animais, plantas,
nós mesmos a ocorrências em nossas vidas cotidianas funcionam com base
nos mesmos princípios.
A porta entre os dois mundos funciona nos
dois sentidos, notadamente a consciência estando uma oitava acima
usufrui deste portal com menor resistência. O que impede o contato
livre entre estes dois pontos é o amplexo emocional. As emoções também
tentam analisar as emanações da consciência por meio da racionalidade
limitada que lhe é pertinente, fazendo com isto que a maior parta da
conexão seja descartada como loucura ou alucinação ou que sequer sejam
registradas.
Experiências realizadas pela equipe mostram claramente
que não existem duas consciência envolvidas no processo entre estas
duas dimensões. Em uma ocasião enquanto recebia ensinamentos da "Mente
superior" , quando perguntado quem passava estas informações a resposta
recebida foi "eu sou você", continuando o inquirimento, em nenhuma das
vezes a resposta foi " eu sou você fulano!", assim sendo fica claro que a
consciência não se reconhece ou se imiscui com o ser emocional, mas se
reconhece como instancia dela mesma em outro plano. Ou seja, a
consciência que é o nosso eu verdadeiro de "MC" não se envolve em
padronagens emocionais egoicas que criam a ilusão de sermos algo único
separado do contexto e das outras pessoas a nossa volta em "MF".
Só
por ai já vemos um grande distanciamento das condições de existência
entre os dois planos. mas se não estamos aqui de verdade, se isto aqui é
um palco tosco controlado por padrões emocionais, como podemos
partilhar da criação ? será que estamos fadados aos sofrimentos e
relegados a não realização por estarmos aqui ? qual o motivo de um ser
de tamanha consciência se lançar ao poço de lodo emocional ?
Em
primeiro lugar as emoções não são a encarnação do mal, elas são apenas
aplicadas de forma equivocada. Como dizemos antes, temos dois mecanismos
emocionais que podemos utilizar a todo o instante. Em segundo lugar.
como não estamos verdadeiramente aqui, então somos de qualquer forma
participes da criação, só não conseguimos enxergar isto por conta da
mente ordinária.
A porta esta sempre ao nosso alcance, nós é que
por muitas vezes estamos inchados demais para por ela passar. Este
inchaço na verdade é estar vibrando em demasia, carregados demais de
emoções, e com isso não conseguimos enxergar ou mesmo caber nestas
passagens. A meditação ou a Yoga é um bom caminho para conseguirmos
reduzir esta vibração e assim nos permitir o acesso, mesmo que isto não
se de sob total percepção.
Abro um intervalo para contar a historia
do Prof. Hermogenes. Este tinha uma vida normal até se ver com uma
grave doença pulmonar, que nos seus tempos de juventude matava. Ao se
perceber com tamanho problema se abateu, e decidiu então se dedicar um
pouco mais a leitura. Neste caminho achou um livro sobre um assunto novo
que o interessou, e o livro era sobre Yoga. Ele começou a ler e se
interessou sobre as praticas. Com o correr do tempo disse a sua esposa :
"eu vou me curar" com isso. Bom o resto da historia é conhecida de
muitos não preciso aqui me estender. Só citei este ocorrido para
exemplificar como o contato com nosso real ser, com a nossa consciência
pode alterar dramaticamente o rumo de nossas vidas em todos os sentidos.
Por estarmos emocionalmente carregados, temos em mente que uma vida
boa, é aquela sem atribulações, mas não percebemos que nos orientamos
sempre para caminhos onde não existam ocorrências da dor. Claro que de
novo nos envolvemos com questões ilusórias, visto que a única coisa que é
real neste plano é a experiência, e que se não fosse por conta das
emoções não haveria como assimilá-las. Aqui então se explica o motivo
da existência de um plano emocional como o nosso onde uma consciência se
projeta. Ao evitamos a dor a qualquer custo, criamos caminhos onde a
experiência seja evitada, e ao tentar evitar uma dor ilusória
necessária, acabamos por gerar dores ilusórias desnecessárias e
continuamos desprovidos da experiência necessária a nossa consciência.
Assim entramos em um desequilíbrio desenfreado. Distantes de nosso
verdadeiro eu perdemos a percepção do caminho nos transformando em
zumbis consumidores de energia emocional, o que transforma este plano em
um verdadeiro campo de batalha. Com uma competição desenfreada por
imagens fugidias e efêmeras. Pois se hoje compramos um sapato e nos
sentimos bem, amanhã teremos que comprar outro, o mesmo acontece com um
carro, depois vem a questão das contas, e tudo vai se transformando em
uma bola de neve. Precisamos consumir mais e mais símbolos, e criamos
mais e mais energia, e assim vamos afundando neste lodo, sem entender
como nossa vida chegou a uma condição tão ruim. E não são todos que tem
uma vida abastada que tem uma vida tranqüila, uma coisa, apesar de não
querer ser piegas e dizer que muita grana no banco e cartões de créditos
internacional sem limites sejam nada, não são sinônimos de uma boa vida
ou de realização da consciência.
O que foi possível perceber em
outros experimentos da mesma forma validados pela equipe, é que, como já
foi dito acima a consciência no plano superior não é separatista, ela
inclui a tudo e a todos, mesmo sendo consciências separadas funcionam
sobre uma premissa única. Então mais uma vez, se explica o motivo da
existência de um plano abaixo banhado no cadinho das emoções. Não tendo
como uma consciência totalitária absorver conhecimentos por meio de
experimentações pois não é dotada de padrões emocionais, então serve a
ela o principio de se projetar a um meio que seja pleno daquilo que a
falta. Mas ela não se lança neste caminho para completo desamparo, ela
não precisa de expiações ou dores, estes conceitos são somente validos
em nosso plano. Como existe também um motivo, uma lógica para que
estejamos projetados aqui, existe o zelo para que não se perca a
trajetória, sempre sendo feito tudo o possível que a função seja
cumprida a bom grado.
Também não somos os únicos seres com a
capacidade de raciocínio que estamos projetados aqui neste plano, vários
outros existem, mas mesmo estando em "MF" ainda assim tem uma vibração
diferente da nossa, assim não podem ser percebidos pelos nosso aparato
fisiológico.
O constante intercambio destes mundos nos traz de
tudo, não só ao depuração de nossas emoções, mas inclusive nosso avanço
cientifico. Não quero dizer que um idéia gerada em "MC" chegue ao nosso
plano na forma tal e qual foi observada lá. As nossas emoções também são
tacógrafos restritivos a nossa percepção. Leonardo da Vinci criou
muitas coisas, e varias delas não puderam nem de longe serem
aproveitadas em seu tempo, mas serviram como modelo básico para coisas
corriqueiras que vemos hoje em dia. Dois bons exemplos disto são o
helicóptero e o tanque de guerra.
Leonardo teria então visto em
"MC" o modelo básico daquilo que seria um helicóptero ? Não, ele viu o
conceito completo que talvez ainda esteja alem daquilo que um
helicóptero seja hoje em dia para nós, mas uma mente banhada nas emoções
da época que ele viveu apenas conseguiu traduzir uma parte da visão,
mesmo porque, somente depois os materiais para a construção do
helicóptero como o concebemos hoje em dia vieram a aparecer. Então
Leonardo teve a visão projetou o que podia segundo as traduções de sua
mente e emoções daquela época da historia. Este modelo básico criou
então a possibilidade, ou melhor dizendo, abriu caminho, para que novas
visões a cerca deste modelo aparecessem, em contra partida, tudo o que
se relacionava ao modelo também foi sendo acessado e desta forma
descoberto em nosso mundo. Coisas do tipo, novas ligas de metais,
aprimoramento de vidros, conhecimento de engenharia, eletrônica e etc.
Até chegarmos ao modelo proposto, que como sabemos continua a evoluir,
porque nossas emoções continuam a se depurar e a se modificar.
De repente surge a pergunta : Caramba, o que isto tudo aqui tem haver com física Quântica ? E a resposta é : "Tudo".
Estamos falando de densidade de planos, do fenômeno conhecido como
"colapso de onda matéria". Hoje os cientistas correm atrás do conceito
conhecido com o pomposo nome de "Bóson de Higgs", que admitem que a
principio sejam as partículas da criação. Bem, na verdade nós já
começamos a achar que se tratem de "campos da criação". Uma espécie de
membrana de densidades variadas a cada "plano". Por conta desta
densidade, que não deve ser confundida com "Gravidade", as partículas
sofram um retardo em seu movimento, saindo para velocidades abaixo da
velocidade da luz ( ai entra o conceito de Einstein, que diz que a maior
velocidade possível a um corpo no universo seja a velocidade da luz,
conceito correto e aplicável para as nossas métricas próprias de "MF") .
E são nesta baixas velocidades que os elementos sub atômicos perdem sua
característica de onda quando submetidos a um campo emocional, o que os
cientistas chamam de observação.
Então novamente já temos outra
grande diferença entre um plano e outro, pois lá, este "campo" é muito
mais tênue, e a velocidade da criação também é muito maior, pois devem
seguir a outras regras de modelagem que não as emoções. O que desabilita
nossa mente emocional a perceber como se realiza a arte da criação. mas
tornamos a informar que não estamos alijados do processo criativo. Não
devemos nos esquecer que nossa verdadeira morada é lá, que nós estamos
lá, apenas vivenciando uma ilusão emocional que isto aqui seja a única
coisa existente.
Baixando a freqüência de nossas mentes podemos
sair do domínio das emoções, como a mente ordinária se habitua a tudo,
com o passar do tempo e treinamento, estaremos cada vez mais em contato
com nosso eu, e desta forma vamos nos consolidando e com isto
equalizando junto a mente superior o domínio do poder criativo. Claro,
que como explicamos antes estes contatos, quanto maiores, maiores serão
as modificações que conseguiremos provocar neste plano. Assim estaremos
realmente nos reordenando, ao invés de estarmos em um briga constante
tentando inutilmente modificar a imagem no espelho, que é o nosso plano.
É desta forma que nos é possível moldarmos situações, coisas, mover
objetos, curar doenças e produzir outros tantos milagres que ja vimos
relatados durante toda nossa historia. De nada adianta tentar mover uma
caixa de fósforos, pois nossas emoções no dizem que tal ato não é
possível, devemos fazer o movimento de alguma forma em "MC", o que aqui
causaria a ilusão da movimentação involuntária daquele objeto em
questão. Assim foi nos dito pela mítica figura de Hermes Trimegistros:
"O que é acima, é como abaixo".
Não existe a possibilidade de vida
neste plano sem o advento emocional, portanto a técnica aqui não é o
total afastamento dela, mas sim a plena admissibilidade de todas elas
como ferramentas de crescimento. Quando passamos a percepção de que a
única coisa valida neste plano é a "experiência" e como sabemos que os
elementos para a captação destas experiências são as emoções , podemos
então validar o velho adágio popular que versa que "a dor é inevitável,
o sofrimento é opcional". Não existe nada de ruim, a perda de um
emprego, de um amor, de uma dificuldade aguda financeira ou qualquer
outro revés. Quanto mais alinhado a mente superior menos reveses teremos
que absorver em nossas vidas pois deixaremos de temer a dor. Outro
velho dito popular versa que "a maior dor do ser humano, vem do medo de
sentir dor". Ao nos deixarmos aprender, começaremos a ver e a
experimentar que tudo é passageiro que nada escapa do conceito da
temporalidade, e uma experiência compreendida é uma experiência que não
volta a ocorrência.
A constante fuga da dor nos faz cair na
armadilha em um dos mais poderoso sentimentos que é o medo. O medo é o
operador central do sistema segregacional. E contra ele não nos cabe um
enfrentamento, este é o principal obstáculo oferecidos aos psicólogos de
nossos dias. este sentimento tem o dom de se metamorfosear em diversos
outros sentimentos, tornando difícil sua detecção e confrontamento.
Quando começamos a nos acalmar e nos aceitar com todas as nossas
falhas. Saímos da norma separatista para o conceito de agregação. O
mecanismo agregador tal como seu contrário (outro conceito de nosso
plano) contem mecanismos de perpetuação. Os mecanismos de perpetuação
são o que possibilitam criar a sensação de passagem temporal, pois é
desta forma que nossas emoções conseguem controlar e coagular instantes
muitos parecidos uns com os outros em frações de segundos, dando assim a
sensação de continuidade. Assim não percebemos que a todos instante
estamos diante de alguma coisa completamente nova sem nenhuma vinculação
anterior e repleta de novas possibilidades.
por vezes podemos ter o
influxo da mente superior de que devemos jogar na mega sena. Em algumas
vezes cedemos a este impulso, mas depois da terceira tentativa sem
lograr existo desistimos da idéia. Isto ocorre por conta do mecanismo de
perpetuação, que faz criar uma historia de repetição, e porque não
percebemos que entre um plano e outro existe um principio de
intemporalidade ainda não compreendido. Logo nossa mente racional começa
a achar aquilo uma grande besteira e nos faz interromper a ação. Nunca
conseguimos nos lembrar no calor da guerra neste plano de que aquilo que
não é real em ""MC"" sequer pode ser imaginado em ""MF"".
Uma ação
gerada em ""MC"" não pode ser parada em "MF", por ser tratar de um
influxo energético. Como a mente superior não reconhece o conceito
egoico do eu, quando uma ação de ganho em loteria por exemplo é iniciada
e não existe um vinculação ao movimento por parte de seu alvo inicial,
esta flutuação de energia deverá aproveitada por alguém mais alinhado
com este influxo energético, obedecendo assim uma formula que deve ser
normal até mesmo no demais universos acima de ""MC"" que versa que a
energia não se perde.
De fato podemos perceber que quanto mais alto
o plano existencial mais entrópico ele tende a ser, este é um do outro
motivo pela qual a mente emotiva e seus mecanismos de perpetuação não
conseguem alcançar os meios de criação, ficando então focada na absorção
dos restos destes processos que se manifestam em "MF". Aqui tudo deve
parecer seqüencial e bem definido, como em um jogo de biliar. A bola A
se move, faz contato com a bola B, que bate na bola C e então ela se
dirigi para a caçapa. Como todos os demais outros postulados isto é
somente uma impressão, em "MC" poderíamos ver graciosamente a bola C
sendo encaçapada sem nenhum toque ou motivo aparente, mas isto seria
emocionalmente desconexo emocionalmente. Por isso os mecanismos de
perpetuação nos contariam uma historia que pudesse justificar
linearmente o ocorrido, desta forma se valida o conhecimento de monges
budistas que afirmam; "A mente, mente !".
Os processos de loucura
do maior ou menor grau, podem se traduzir por contato extemporâneos com
outros planos de existência. No maior grau pode se ter uma saturação de
símbolos da mente ordinária forçando-a no limite até seu rompimento.
Onde um banho de informações leva a um banho de emoções, e no cabo de
guerra, a mente acaba se rompendo em suas bases tornando-se incapaz de
ordenar os processos de perpetuação, desconectando a pessoa do plano de
"MF", e mesmo assim tornando-a incapaz de fazer por completo a
travessia para "MC" por conta dos estados emocionais sobressaltados.
desta forma cria-se uma incoerência completa para a própria pessoa que
não consegue se estabilizar entre os estados, e para os que o cercam,
que o vêem com os olhos da mente ordinária e por conta disto não
conseguem ter o mínimo entendimento do que possa estar se passando.
Queremos crer que um dia todos chegaremos as mesmas conclusões que não
há como se escapar do processo de percepção. Podemos nos basear nas
correntes da psicologia atual, ou ainda usar dos velhos conhecimentos do
passado. A alquimia, por exemplo ha muito nos deixou uma idéia de como
alcançar a maestria no uso das chaves que nos levam ao plano acima, e da
isto como o fato primordial da busca da consciência. nesta antiga linha
de pensamento diz o seguinte, com relação ao ultimo passo da caminhada :
"encontro da obra filosofal agora sou um ser completo, conheço-me,
aceito-me e respeito-me, o que estava escondido foi sarado, começa a
agir de acordo com o que agora acredita, com o que sente, deixa de ter
medo, confia na ordem do Universo. Deixa de vibrar pelo ego, passa a
vibrar pela Alma, a liberdade interior, a aceitação. Deixa de vibrar por
medo e passa a vibrar por Amor. O amor a ti mesmo, o amor a obra antes
de mais nada , tu é pedreiro e como tal livre conhecedor dos mistérios,
sua pedra angular já esta plantada o templo já esta erigido e não mais
desmoronará. ”
Em vários pedaços do texto alquímico acima estão os passos importantes sobre tudo o que falamos até agora.
" encontro da obra filosofal agora sou um ser completo" - Como
dissemos, somos uma extensão de nós mesmos em um plano acima, quando da
experiência tomada a jornada projetiva pode ser encerrada, ou ainda,
podemos abreviar a jornada projetiva, com intencionalidade neste
sentido, buscando a proximidade e união conosco, e desta forma estaremos
nos tornando mas proativos. vale aqui lembrar, que a mente superior de
"MC" não é separativista, funciona aparentemente como um bloco, logo ,
aqueles que terminam sua jornada como vencedores ajudam a todo o
universo de "MF" e não somente a ele mesmo, pois a absorção do
entendimento procurado esta verdadeiramente em "MC" e não aqui no mundo
ilusório.
" conheço-me, aceito-me e respeito-me" - Finalmente
cônscios de quem ou o que somos, estamos a um passo da aceitação desta
condição, pois reconhecemos os motivos que validem estas ilusões.
Perdemos a base de todos os nossos medos, pois sabemos que estamos tão
somente em busca de uma experiência engrandecedora que ela de forma
alguma se vincula a dor e sofrimento, e que isto é tão somente um
interpretação da mente emocional sem nenhuma base com a realidade. Então
tudo o que era tido como falha ou erro é aceitável, pois tudo esta no
alforje das emoções que levamos conosco enquanto em transito por estas
paragens de sombras e alegorias, com a bolsa a tiracolo de uma criança
cheia de bobagens em uma noite de dia das bruxas.
"começa a agir de
acordo com o que agora acredita, com o que sente, deixa de ter medo,
confia na ordem do Universo. Deixa de vibrar pelo ego, passa a vibrar
pela Alma, a liberdade interior, a aceitação. Deixa de vibrar por medo e
passa a vibrar por Amor. O amor a ti mesmo" - Ao nos aliviarmos dos
padrões emocionais robotizados, tudo tende a fluir, a interação maior
com aquilo que realmente somos acaba de nos propiciar maior traquejo com
a criação. Devemos entender que, quem vai criar somos nós mesmos, não é
entregar as nossas necessidades a um outro ser. Nós verdadeiramente
estamos lá, quanto mais tivermos esta certeza, e não a fé de que isto
seja possível, mas estaremos de volta a a nossa morada e é este retorno
que nos deixa livres para ação no plano abaixo.
De posse deste
estado de coisas, as emoções tendem a se amainar, não cessam sua
existência nunca, mas se revertem em ferramentas úteis para nossa busca.
Ao abandonar o medo paramos de tratar o mundo como um campo de batalha,
visão normal quando estamos com nossas emoções em desalinho, e passamos
então a tratar o mundo como amante, pois entendemos o quanto é precioso
este lugar que nos permite ganharmos mais insumos para poder crescer em
todos os níveis, em todos os outros planos de existência.
Com o
avanço desta obra que é um passo no trabalho desenvolvido, devemos aqui
esclarecer mais uma coisa. A referencia de plano acima, é valido tão
somente quando falamos de oitava vibracionais, mais uma vez apoiados nos
ditames da física sobre a teoria das cordas de suas vibrações. Em
verdade os planos se organizam de forma caótica, mas parecendo uma
amontoado de bolhas de sabão que aparecem em um copo quando um criança
sopra uma solução de água e sabão em pó e se diverte com o resultado
apresentado. estas bolhas agrupadas podem até se interpenetrar sem
nenhum dano a nenhuma delas, portanto não se trata de alguma coisa que
entendemos como organizadas como andares em um edifício.
Outra
coisa que é interessante ficar claro, é que quando nos referenciamos a
"MF", não estamos falando de um único plano, isto também mas se parece
como uma onda portadora de radio, em uma determinada faixa, por exemplo,
na faixa FM, encontramos varias freqüências, cada um destas freqüências
encerra em si mesma sua própria constituição, seu conceitos de
tempo-espaço e densidades.
Em cada grau de freqüência pertencente a
"MF" podemos encontrar variações desta consciência estendida. Nos
parece valido afirmar que uma entidade conhecida em "MF" como senhor
"X", em uma freqüência é medico, em outra arquiteto, em uma outra ainda
Juiz de Direito, em outra mendigo, e dai por diante. Mas porque isto se
da desta maneira ? Não devemos esquecer que nosso eu "real" não tem
características egoicas, e sequer as reconhece. Então como poderiam
absorver a experiência recebida sem os padrões emocionais ? Isto só
poderia ocorrer por comparação direta, assim como fazem nossos
cientistas hoje em dia. Os impulsos dos embates diários dos diversos e
diferenciados estados mentais e realidades paralelas do senhor "X" forma
uma idéia do todo, onde a consciência pura capta os ecos comparativos
destas diversas experiências.
Como o senhor "X", não perde sua
identidade de senhor "X" em nenhuma destas faixas vibratórias deveria
ser possível a ele assumir qualquer posição destas a qualquer momento,
sem nenhum impacto ou perda de característica em nenhuma das condições
assumidas, afinal é a mesma pessoa. A única coisa que viaja entre uma
faixa e outra é a consciência, não perpassando de forma tangível,
memórias de fatos ou características emocionais. Assim sendo, ao se
mudar a maneira de trabalharmos nossas emoções estamos sujeitos a saltos
entre estas bandas de freqüências. mas por ultimo, qual seria a
utilidade disto ? será que deixaremos de sofrer sendo Juiz de direito ou
empresário bem sucedido, nós realmente cremos que não. No máximo o que
seria bom, é a questão de um certo conhecimento que se localizam nestas
instâncias para uso em um determinado momento em que ela se faça
necessário. Mas isto pode ser adquirido diretamente da fonte, e sem erro
de endereçamento. Seria muito embaraçoso para o senhor "X" no momento
de desespero tentando fazer um parto, por falha no endereço emocional
acessasse conhecimentos de direito ou arqueologia !.
Nosso foco se
mantém nas variações em nosso próprio dia a dia, como assegurarmos nosso
contato com nossa mente "mais pura" e como fazer com que este contato
se torne mais produtivo, para que possamos entender nossas
experiências, e com base nesta aceitação possamos então ter uma vida
mais leve. Não estamos aqui pregando nenhuma idiotia onde buscamos nos
tornar mártir de nossas vis existências. Achamos que todos nascemos
deuses e por meio de um erro de nossas ações acabamos como mártires.
Afinal ser um mártir não faz nada de melhor para nós mesmos, é apenas
uma conceituação de terceiros que com certeza podem até admirar o gesto,
mas não iam querer de forma alguma estar no nosso lugar, caso isto
viesse a se tornar uma realidade.
No caso de nosso estudo, esta
historia de que é possível se criar coisas em um outro mundo, e um outro
espaço se baseia em fatos científicos e observáveis da física quântica.
os cientistas perceberam as coisas loucas que os prótons e outras
partículas sub atômicas conseguem fazer. Em uma salada verdadeiramente
caótica, elas aparecem agrupam-se somem a seu bem querer, e reaparecem
nos mesmos grupamentos ou em agrupamentos novos em outro lugar, e isto
se da a altíssimas velocidades, desnorteando completamente seus
observadores. Baseando-nos nestas observações podemos então afirmar que
não estamos criando nenhum conto digno dos irmãos Green, estamos
desenvolvendo postulados que podem ser validos a nível indelevelmente
científicos.
Vemos que um dos problemas de conseguirmos exercer o
poder da criação esta no fato de sempre tomarmos atitudes projetivas
para a resolução de nossos problemas. Claro que ficaria muito difícil a
um homem comum acometido pelo malefício do desemprego por exemplo,
simplesmente dirigir-se a praia enquanto a sua família passa
dificuldades. Mesmo que ele assim não aja para não provocar mais
comoções danosas no meio de sua família, ele poderia fazer o que
realmente o cabe, passar seu curriculum, verificar as possibilidades de
network e etc, enquanto simplesmente procura não se direcionar em pensar
em como as coisas devem ocorrer. De novo apostamos aqui na certeza e
não na fé. A certeza é saber que algo acontecerá, enquanto a fé nos faz
esperar que algo lá fora vá agir por nós. Assim conseguimos tecer um
grande diferença entre uma coisa e outra. Nós ficamos a tecer
considerações de como as coisas vão acontecer passo a passo, mas o
sistema criativo é caótico e não compreende fatos seqüenciados. Como
tudo é possível também inexistem conotações negativas. Portanto
formulações que use o "não" em seu meio, são automaticamente
inteligíveis para o sistema criativo. Por outro lado, como todas as
possibilidades são viáveis de realização, por mais esdrúxula que ela
possa parecer emocionalmente naquele momento. Quebrar as regras e não se
incomodar com o que sonha, nunca desistir, estes são os pontos de
acesso ao plano criativo.
Mas também devemos lembrar da lei do
menor esforço, uma outra coisa que já percebemos que faz com que nossa
vontade seja falha é a saturação, este é outro elemento não funcional na
arte e criar, formulado um desejo, ele não deve ser ordenado, apenas
queira, e se entregue aos seus afazeres, nada de mais de quinze minutos
de atenção a ele, e quando sua atenção se voltar, simplesmente não
procure questioná-la deixe-a fluir. Como todas as emoções são validas
pois fazem parte de nossa caixa de ferramentas, quando questionado por
alguma delas sob a validade de seus atos a contemple, não tente apagá-la
de sua mente, sinta-a a veja que ela é parte de você, tão valida quando
qualquer outra emoção. O medo, a angustia , o desejo o prazer, tudo
isto invariavelmente deve ser aceito, a todos os instantes, tudo é
valido e aí esta um dos grandes segredos sobre as emoções. Não tentem
neutralizá-las, viva-as como tudo, participe de tudo, veja a tudo, pois
nós somos tudo. Só nos resta dizer sobre este ponto, se o que você
desejou não se realizou existem apenas três possibilidades validas : Ou
se usou a força errada, ou se usou o método errado ou ainda se usou a
força e o método errados.
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