sábado, 13 de maio de 2017

Mundos Imaginalis (parte 1)

Mundos Imaginalis (parte 1)
Em primeiro lugar quero lembrar aos leitores deste artigo, que somos um grupo de estudos que nos baseamos na proposta do "Iluminismo científico", as experiências executadas para basear nossas idéias são todas elas validadas antes de serem aceitas como um experimento valido. Apesar de uso de meios nem sempre ortodoxos para atingirmos nosso objetivo o método científico é o que permeia e baseia nossos trabalhos
Segundo pudemos avaliar por validação de experiências realizadas, é que existem outros universos bem tangíveis e ao nosso alcance. A Kabala nos mostra a existência de 10 mundos diferentes , sendo que algumas correntes contam como 11. Em nos apoiando nesta ultima tradição conseguimos então um paralelo quântico, que nos aponta 11 dimensões além da nossa.
As experiências realizadas pelo grupo e que foram validadas nos apontam para uma outra verdade Kabalistica, que também é corroborada pela física, o mundo que nós chamamos de real não existe, sendo ele somente um mundo onde são projetadas as sombras de uma dimensão mais plástica, que passaremos a denominá-la de ""MC" (Mundo da Criação), não que estejamos aqui tentando reproduzir conhecimentos Kabalisticos, estamos somente tentando passar postulados científicos evitando criar novas nomenclaturas, apenas para facilitar a leitura. Sob esta ótica chamaremos a pretensa realidade física de "MF" (Mundo das Formas) para mantermos a coerência e o entendimento.
Apesar de estar apenas uma oitava acima de nossa faixa de vibração "MC" se mostra muito adverso do nosso, a condição física torna-se diferenciada o espaço tempo não reage da mesma forma, tornando difícil ao aparato físico cerebral reter todas as regras de existência deste outro universo.
Tudo o que existe em "MF" é um reflexo do que existe em "MC", assim sendo temos uma condicional hierárquica influenciando a nossa pseudo realidade, esta condição fica mais evidente ao se perceber que nem tudo que existe em "MC" existe em "MF".
As portas de acesso somente estão disponíveis a nível consciêncial, sendo impossível a passagem por esta porta com a utilização do veiculo físico grosseiro que chamamos de corpo, mesmo assim ao acessarmos esta porta de forma correta, o veículo físico da consciência que faz a transposição sofre os efeitos da variação ambiental, podendo ser sentido no corpo, tonturas, náuseas, formigações e demais incômodos fisiológicos.
Não obstante ao deslocamento da consciência, quando da retomada da mesma para o nível físico, ela se subordina a mente ordinária que tenta forçar o entendimento da realidade do plano acima, mas a mente ordinária não tem condições de compreender os mecanismos de criação, ela não foi desenvolvida para isto. E sob esta condição muito do que é visto é interpretado como símbolo, e desta forma a mente tenta então traduzi-lo, mas na condição inferior que se encontra muito se perde, ainda mais quando tentamos colocá-los sob a limitação das palavras.
Mas não queremos dizer com isso que sejamos seres inferiores, pois com todo o resto somos apenas projeções toscas de "MC". Aqui existe a mente ordinária que nos faz considerar tudo como realidade. O nosso sofá da sala no qual nos esparramamos para ver tv em nossos momento de ócio, não é um sofá , não esta lá, da mesma forma que nós, são apenas símbolos, emanações de energia de "MC", mas nossa mente nos faz interpretá-los tal qual a nós mesmos em formas sólidas, impenetráveis com uma determinante rigidez e regra existencial.
O que torna a nossa mente diferente da consciência são as emoções, estas ultimas regem tudo no plano de "MF", este é o ingrediente final para a sua existência e concepção. As emoções são os dínamos geradores de energia para a manutenção do aparato fisiológico e tudo o mais que nos cerca, são as emoções que criam e mantém a sensação de separativismo, entre seres e coisas.
Podemos postular então, que temos uma consciência individual, única e estendida entre estes planos, mas que esta consciência quando chega a "MF" se subordina as regras da mente que esta imersa no caldo emocional. E novamente as emoções criam a falsa sensação de separativismo e isolamento, que como todas as outras coisas em "MF" é também falso.
Em um trabalho anterior (ajustando a freqüência interior) apontamos os mecanismos de atuação da criação enquanto em "MF", ainda naquela ocasião não havíamos compilado os testes que ora compõem mais esta etapa do trabalho, que aponta diretamente o envolvimento emocional nos processos existenciais. Este trabalho anterior aponta dois mecanismos atuantes.
O primeiro deles é o mais abrangente, pois aceita todas as emoções como parte abrangente do processo existencial em busca de experiências necessárias a consciência, e uma segunda que é compartimentada, separativista, complexa e analítica, bem aos moldes da mente ordinária. Esta não vê nada sem o envolvimento emocional, é preciso o uso de um dos mecanismos de atuação para desenvolver a pseudo realidade na qual estamos mergulhados.
Todo o falatório sobre a mente controlando a matéria quando analisado sob o foco desta nova luz torna-se falso em sua premissas, como utilizado em best sellers tipo "O segredo" e demais outros na mesma linha. Pois aqui nada se cria, e em verdade tudo aqui é tão somente condensado sob a égide emocional.
Toda a criação que aqui é espelhada em muitas vezes de forma tosca, ou seja, uma tradução mal feita da realidade, se realiza em "MC", os mecanismos utilizados pela mente racional, baseado nas emoções, criam então o reflexo mais próximo ou mais distante da criação de "MC". Tudo, de animais, plantas, nós mesmos a ocorrências em nossas vidas cotidianas funcionam com base nos mesmos princípios.
A porta entre os dois mundos funciona nos dois sentidos, notadamente a consciência estando uma oitava acima usufrui deste portal com menor resistência. O que impede o contato livre entre estes dois pontos é o amplexo emocional. As emoções também tentam analisar as emanações da consciência por meio da racionalidade limitada que lhe é pertinente, fazendo com isto que a maior parta da conexão seja descartada como loucura ou alucinação ou que sequer sejam registradas.
Experiências realizadas pela equipe mostram claramente que não existem duas consciência envolvidas no processo entre estas duas dimensões. Em uma ocasião enquanto recebia ensinamentos da "Mente superior" , quando perguntado quem passava estas informações a resposta recebida foi "eu sou você", continuando o inquirimento, em nenhuma das vezes a resposta foi " eu sou você fulano!", assim sendo fica claro que a consciência não se reconhece ou se imiscui com o ser emocional, mas se reconhece como instancia dela mesma em outro plano. Ou seja, a consciência que é o nosso eu verdadeiro de "MC" não se envolve em padronagens emocionais egoicas que criam a ilusão de sermos algo único separado do contexto e das outras pessoas a nossa volta em "MF".
Só por ai já vemos um grande distanciamento das condições de existência entre os dois planos. mas se não estamos aqui de verdade, se isto aqui é um palco tosco controlado por padrões emocionais, como podemos partilhar da criação ? será que estamos fadados aos sofrimentos e relegados a não realização por estarmos aqui ? qual o motivo de um ser de tamanha consciência se lançar ao poço de lodo emocional ?
Em primeiro lugar as emoções não são a encarnação do mal, elas são apenas aplicadas de forma equivocada. Como dizemos antes, temos dois mecanismos emocionais que podemos utilizar a todo o instante. Em segundo lugar. como não estamos verdadeiramente aqui, então somos de qualquer forma participes da criação, só não conseguimos enxergar isto por conta da mente ordinária.
A porta esta sempre ao nosso alcance, nós é que por muitas vezes estamos inchados demais para por ela passar. Este inchaço na verdade é estar vibrando em demasia, carregados demais de emoções, e com isso não conseguimos enxergar ou mesmo caber nestas passagens. A meditação ou a Yoga é um bom caminho para conseguirmos reduzir esta vibração e assim nos permitir o acesso, mesmo que isto não se de sob total percepção.
Abro um intervalo para contar a historia do Prof. Hermogenes. Este tinha uma vida normal até se ver com uma grave doença pulmonar, que nos seus tempos de juventude matava. Ao se perceber com tamanho problema se abateu, e decidiu então se dedicar um pouco mais a leitura. Neste caminho achou um livro sobre um assunto novo que o interessou, e o livro era sobre Yoga. Ele começou a ler e se interessou sobre as praticas. Com o correr do tempo disse a sua esposa : "eu vou me curar" com isso. Bom o resto da historia é conhecida de muitos não preciso aqui me estender. Só citei este ocorrido para exemplificar como o contato com nosso real ser, com a nossa consciência pode alterar dramaticamente o rumo de nossas vidas em todos os sentidos.
Por estarmos emocionalmente carregados, temos em mente que uma vida boa, é aquela sem atribulações, mas não percebemos que nos orientamos sempre para caminhos onde não existam ocorrências da dor. Claro que de novo nos envolvemos com questões ilusórias, visto que a única coisa que é real neste plano é a experiência, e que se não fosse por conta das emoções não haveria como assimilá-las. Aqui então se explica o motivo da existência de um plano emocional como o nosso onde uma consciência se projeta. Ao evitamos a dor a qualquer custo, criamos caminhos onde a experiência seja evitada, e ao tentar evitar uma dor ilusória necessária, acabamos por gerar dores ilusórias desnecessárias e continuamos desprovidos da experiência necessária a nossa consciência. Assim entramos em um desequilíbrio desenfreado. Distantes de nosso verdadeiro eu perdemos a percepção do caminho nos transformando em zumbis consumidores de energia emocional, o que transforma este plano em um verdadeiro campo de batalha. Com uma competição desenfreada por imagens fugidias e efêmeras. Pois se hoje compramos um sapato e nos sentimos bem, amanhã teremos que comprar outro, o mesmo acontece com um carro, depois vem a questão das contas, e tudo vai se transformando em uma bola de neve. Precisamos consumir mais e mais símbolos, e criamos mais e mais energia, e assim vamos afundando neste lodo, sem entender como nossa vida chegou a uma condição tão ruim. E não são todos que tem uma vida abastada que tem uma vida tranqüila, uma coisa, apesar de não querer ser piegas e dizer que muita grana no banco e cartões de créditos internacional sem limites sejam nada, não são sinônimos de uma boa vida ou de realização da consciência.
O que foi possível perceber em outros experimentos da mesma forma validados pela equipe, é que, como já foi dito acima a consciência no plano superior não é separatista, ela inclui a tudo e a todos, mesmo sendo consciências separadas funcionam sobre uma premissa única. Então mais uma vez, se explica o motivo da existência de um plano abaixo banhado no cadinho das emoções. Não tendo como uma consciência totalitária absorver conhecimentos por meio de experimentações pois não é dotada de padrões emocionais, então serve a ela o principio de se projetar a um meio que seja pleno daquilo que a falta. Mas ela não se lança neste caminho para completo desamparo, ela não precisa de expiações ou dores, estes conceitos são somente validos em nosso plano. Como existe também um motivo, uma lógica para que estejamos projetados aqui, existe o zelo para que não se perca a trajetória, sempre sendo feito tudo o possível que a função seja cumprida a bom grado.
Também não somos os únicos seres com a capacidade de raciocínio que estamos projetados aqui neste plano, vários outros existem, mas mesmo estando em "MF" ainda assim tem uma vibração diferente da nossa, assim não podem ser percebidos pelos nosso aparato fisiológico.
O constante intercambio destes mundos nos traz de tudo, não só ao depuração de nossas emoções, mas inclusive nosso avanço cientifico. Não quero dizer que um idéia gerada em "MC" chegue ao nosso plano na forma tal e qual foi observada lá. As nossas emoções também são tacógrafos restritivos a nossa percepção. Leonardo da Vinci criou muitas coisas, e varias delas não puderam nem de longe serem aproveitadas em seu tempo, mas serviram como modelo básico para coisas corriqueiras que vemos hoje em dia. Dois bons exemplos disto são o helicóptero e o tanque de guerra.
Leonardo teria então visto em "MC" o modelo básico daquilo que seria um helicóptero ? Não, ele viu o conceito completo que talvez ainda esteja alem daquilo que um helicóptero seja hoje em dia para nós, mas uma mente banhada nas emoções da época que ele viveu apenas conseguiu traduzir uma parte da visão, mesmo porque, somente depois os materiais para a construção do helicóptero como o concebemos hoje em dia vieram a aparecer. Então Leonardo teve a visão projetou o que podia segundo as traduções de sua mente e emoções daquela época da historia. Este modelo básico criou então a possibilidade, ou melhor dizendo, abriu caminho, para que novas visões a cerca deste modelo aparecessem, em contra partida, tudo o que se relacionava ao modelo também foi sendo acessado e desta forma descoberto em nosso mundo. Coisas do tipo, novas ligas de metais, aprimoramento de vidros, conhecimento de engenharia, eletrônica e etc.
Até chegarmos ao modelo proposto, que como sabemos continua a evoluir, porque nossas emoções continuam a se depurar e a se modificar.
De repente surge a pergunta : Caramba, o que isto tudo aqui tem haver com física Quântica ? E a resposta é : "Tudo".
Estamos falando de densidade de planos, do fenômeno conhecido como "colapso de onda matéria". Hoje os cientistas correm atrás do conceito conhecido com o pomposo nome de "Bóson de Higgs", que admitem que a principio sejam as partículas da criação. Bem, na verdade nós já começamos a achar que se tratem de "campos da criação". Uma espécie de membrana de densidades variadas a cada "plano". Por conta desta densidade, que não deve ser confundida com "Gravidade", as partículas sofram um retardo em seu movimento, saindo para velocidades abaixo da velocidade da luz ( ai entra o conceito de Einstein, que diz que a maior velocidade possível a um corpo no universo seja a velocidade da luz, conceito correto e aplicável para as nossas métricas próprias de "MF") . E são nesta baixas velocidades que os elementos sub atômicos perdem sua característica de onda quando submetidos a um campo emocional, o que os cientistas chamam de observação.
Então novamente já temos outra grande diferença entre um plano e outro, pois lá, este "campo" é muito mais tênue, e a velocidade da criação também é muito maior, pois devem seguir a outras regras de modelagem que não as emoções. O que desabilita nossa mente emocional a perceber como se realiza a arte da criação. mas tornamos a informar que não estamos alijados do processo criativo. Não devemos nos esquecer que nossa verdadeira morada é lá, que nós estamos lá, apenas vivenciando uma ilusão emocional que isto aqui seja a única coisa existente.
Baixando a freqüência de nossas mentes podemos sair do domínio das emoções, como a mente ordinária se habitua a tudo, com o passar do tempo e treinamento, estaremos cada vez mais em contato com nosso eu, e desta forma vamos nos consolidando e com isto equalizando junto a mente superior o domínio do poder criativo. Claro, que como explicamos antes estes contatos, quanto maiores, maiores serão as modificações que conseguiremos provocar neste plano. Assim estaremos realmente nos reordenando, ao invés de estarmos em um briga constante tentando inutilmente modificar a imagem no espelho, que é o nosso plano.
É desta forma que nos é possível moldarmos situações, coisas, mover objetos, curar doenças e produzir outros tantos milagres que ja vimos relatados durante toda nossa historia. De nada adianta tentar mover uma caixa de fósforos, pois nossas emoções no dizem que tal ato não é possível, devemos fazer o movimento de alguma forma em "MC", o que aqui causaria a ilusão da movimentação involuntária daquele objeto em questão. Assim foi nos dito pela mítica figura de Hermes Trimegistros: "O que é acima, é como abaixo".
Não existe a possibilidade de vida neste plano sem o advento emocional, portanto a técnica aqui não é o total afastamento dela, mas sim a plena admissibilidade de todas elas como ferramentas de crescimento. Quando passamos a percepção de que a única coisa valida neste plano é a "experiência" e como sabemos que os elementos para a captação destas experiências são as emoções , podemos então validar o velho adágio popular que versa que "a dor é inevitável, o sofrimento é opcional". Não existe nada de ruim, a perda de um emprego, de um amor, de uma dificuldade aguda financeira ou qualquer outro revés. Quanto mais alinhado a mente superior menos reveses teremos que absorver em nossas vidas pois deixaremos de temer a dor. Outro velho dito popular versa que "a maior dor do ser humano, vem do medo de sentir dor". Ao nos deixarmos aprender, começaremos a ver e a experimentar que tudo é passageiro que nada escapa do conceito da temporalidade, e uma experiência compreendida é uma experiência que não volta a ocorrência.
A constante fuga da dor nos faz cair na armadilha em um dos mais poderoso sentimentos que é o medo. O medo é o operador central do sistema segregacional. E contra ele não nos cabe um enfrentamento, este é o principal obstáculo oferecidos aos psicólogos de nossos dias. este sentimento tem o dom de se metamorfosear em diversos outros sentimentos, tornando difícil sua detecção e confrontamento.
Quando começamos a nos acalmar e nos aceitar com todas as nossas falhas. Saímos da norma separatista para o conceito de agregação. O mecanismo agregador tal como seu contrário (outro conceito de nosso plano) contem mecanismos de perpetuação. Os mecanismos de perpetuação são o que possibilitam criar a sensação de passagem temporal, pois é desta forma que nossas emoções conseguem controlar e coagular instantes muitos parecidos uns com os outros em frações de segundos, dando assim a sensação de continuidade. Assim não percebemos que a todos instante estamos diante de alguma coisa completamente nova sem nenhuma vinculação anterior e repleta de novas possibilidades.
por vezes podemos ter o influxo da mente superior de que devemos jogar na mega sena. Em algumas vezes cedemos a este impulso, mas depois da terceira tentativa sem lograr existo desistimos da idéia. Isto ocorre por conta do mecanismo de perpetuação, que faz criar uma historia de repetição, e porque não percebemos que entre um plano e outro existe um principio de intemporalidade ainda não compreendido. Logo nossa mente racional começa a achar aquilo uma grande besteira e nos faz interromper a ação. Nunca conseguimos nos lembrar no calor da guerra neste plano de que aquilo que não é real em ""MC"" sequer pode ser imaginado em ""MF"".
Uma ação gerada em ""MC"" não pode ser parada em "MF", por ser tratar de um influxo energético. Como a mente superior não reconhece o conceito egoico do eu, quando uma ação de ganho em loteria por exemplo é iniciada e não existe um vinculação ao movimento por parte de seu alvo inicial, esta flutuação de energia deverá aproveitada por alguém mais alinhado com este influxo energético, obedecendo assim uma formula que deve ser normal até mesmo no demais universos acima de ""MC"" que versa que a energia não se perde.
De fato podemos perceber que quanto mais alto o plano existencial mais entrópico ele tende a ser, este é um do outro motivo pela qual a mente emotiva e seus mecanismos de perpetuação não conseguem alcançar os meios de criação, ficando então focada na absorção dos restos destes processos que se manifestam em "MF". Aqui tudo deve parecer seqüencial e bem definido, como em um jogo de biliar. A bola A se move, faz contato com a bola B, que bate na bola C e então ela se dirigi para a caçapa. Como todos os demais outros postulados isto é somente uma impressão, em "MC" poderíamos ver graciosamente a bola C sendo encaçapada sem nenhum toque ou motivo aparente, mas isto seria emocionalmente desconexo emocionalmente. Por isso os mecanismos de perpetuação nos contariam uma historia que pudesse justificar linearmente o ocorrido, desta forma se valida o conhecimento de monges budistas que afirmam; "A mente, mente !".
Os processos de loucura do maior ou menor grau, podem se traduzir por contato extemporâneos com outros planos de existência. No maior grau pode se ter uma saturação de símbolos da mente ordinária forçando-a no limite até seu rompimento. Onde um banho de informações leva a um banho de emoções, e no cabo de guerra, a mente acaba se rompendo em suas bases tornando-se incapaz de ordenar os processos de perpetuação, desconectando a pessoa do plano de "MF", e mesmo assim tornando-a incapaz de fazer por completo a travessia para "MC" por conta dos estados emocionais sobressaltados. desta forma cria-se uma incoerência completa para a própria pessoa que não consegue se estabilizar entre os estados, e para os que o cercam, que o vêem com os olhos da mente ordinária e por conta disto não conseguem ter o mínimo entendimento do que possa estar se passando.
Queremos crer que um dia todos chegaremos as mesmas conclusões que não há como se escapar do processo de percepção. Podemos nos basear nas correntes da psicologia atual, ou ainda usar dos velhos conhecimentos do passado. A alquimia, por exemplo ha muito nos deixou uma idéia de como alcançar a maestria no uso das chaves que nos levam ao plano acima, e da isto como o fato primordial da busca da consciência. nesta antiga linha de pensamento diz o seguinte, com relação ao ultimo passo da caminhada :
"encontro da obra filosofal agora sou um ser completo, conheço-me, aceito-me e respeito-me, o que estava escondido foi sarado, começa a agir de acordo com o que agora acredita, com o que sente, deixa de ter medo, confia na ordem do Universo. Deixa de vibrar pelo ego, passa a vibrar pela Alma, a liberdade interior, a aceitação. Deixa de vibrar por medo e passa a vibrar por Amor. O amor a ti mesmo, o amor a obra antes de mais nada , tu é pedreiro e como tal livre conhecedor dos mistérios, sua pedra angular já esta plantada o templo já esta erigido e não mais desmoronará. ”
Em vários pedaços do texto alquímico acima estão os passos importantes sobre tudo o que falamos até agora.
" encontro da obra filosofal agora sou um ser completo" - Como dissemos, somos uma extensão de nós mesmos em um plano acima, quando da experiência tomada a jornada projetiva pode ser encerrada, ou ainda, podemos abreviar a jornada projetiva, com intencionalidade neste sentido, buscando a proximidade e união conosco, e desta forma estaremos nos tornando mas proativos. vale aqui lembrar, que a mente superior de "MC" não é separativista, funciona aparentemente como um bloco, logo , aqueles que terminam sua jornada como vencedores ajudam a todo o universo de "MF" e não somente a ele mesmo, pois a absorção do entendimento procurado esta verdadeiramente em "MC" e não aqui no mundo ilusório.
" conheço-me, aceito-me e respeito-me" - Finalmente cônscios de quem ou o que somos, estamos a um passo da aceitação desta condição, pois reconhecemos os motivos que validem estas ilusões. Perdemos a base de todos os nossos medos, pois sabemos que estamos tão somente em busca de uma experiência engrandecedora que ela de forma alguma se vincula a dor e sofrimento, e que isto é tão somente um interpretação da mente emocional sem nenhuma base com a realidade. Então tudo o que era tido como falha ou erro é aceitável, pois tudo esta no alforje das emoções que levamos conosco enquanto em transito por estas paragens de sombras e alegorias, com a bolsa a tiracolo de uma criança cheia de bobagens em uma noite de dia das bruxas.
"começa a agir de acordo com o que agora acredita, com o que sente, deixa de ter medo, confia na ordem do Universo. Deixa de vibrar pelo ego, passa a vibrar pela Alma, a liberdade interior, a aceitação. Deixa de vibrar por medo e passa a vibrar por Amor. O amor a ti mesmo" - Ao nos aliviarmos dos padrões emocionais robotizados, tudo tende a fluir, a interação maior com aquilo que realmente somos acaba de nos propiciar maior traquejo com a criação. Devemos entender que, quem vai criar somos nós mesmos, não é entregar as nossas necessidades a um outro ser. Nós verdadeiramente estamos lá, quanto mais tivermos esta certeza, e não a fé de que isto seja possível, mas estaremos de volta a a nossa morada e é este retorno que nos deixa livres para ação no plano abaixo.
De posse deste estado de coisas, as emoções tendem a se amainar, não cessam sua existência nunca, mas se revertem em ferramentas úteis para nossa busca. Ao abandonar o medo paramos de tratar o mundo como um campo de batalha, visão normal quando estamos com nossas emoções em desalinho, e passamos então a tratar o mundo como amante, pois entendemos o quanto é precioso este lugar que nos permite ganharmos mais insumos para poder crescer em todos os níveis, em todos os outros planos de existência.
Com o avanço desta obra que é um passo no trabalho desenvolvido, devemos aqui esclarecer mais uma coisa. A referencia de plano acima, é valido tão somente quando falamos de oitava vibracionais, mais uma vez apoiados nos ditames da física sobre a teoria das cordas de suas vibrações. Em verdade os planos se organizam de forma caótica, mas parecendo uma amontoado de bolhas de sabão que aparecem em um copo quando um criança sopra uma solução de água e sabão em pó e se diverte com o resultado apresentado. estas bolhas agrupadas podem até se interpenetrar sem nenhum dano a nenhuma delas, portanto não se trata de alguma coisa que entendemos como organizadas como andares em um edifício.
Outra coisa que é interessante ficar claro, é que quando nos referenciamos a "MF", não estamos falando de um único plano, isto também mas se parece como uma onda portadora de radio, em uma determinada faixa, por exemplo, na faixa FM, encontramos varias freqüências, cada um destas freqüências encerra em si mesma sua própria constituição, seu conceitos de tempo-espaço e densidades.
Em cada grau de freqüência pertencente a "MF" podemos encontrar variações desta consciência estendida. Nos parece valido afirmar que uma entidade conhecida em "MF" como senhor "X", em uma freqüência é medico, em outra arquiteto, em uma outra ainda Juiz de Direito, em outra mendigo, e dai por diante. Mas porque isto se da desta maneira ? Não devemos esquecer que nosso eu "real" não tem características egoicas, e sequer as reconhece. Então como poderiam absorver a experiência recebida sem os padrões emocionais ? Isto só poderia ocorrer por comparação direta, assim como fazem nossos cientistas hoje em dia. Os impulsos dos embates diários dos diversos e diferenciados estados mentais e realidades paralelas do senhor "X" forma uma idéia do todo, onde a consciência pura capta os ecos comparativos destas diversas experiências.
Como o senhor "X", não perde sua identidade de senhor "X" em nenhuma destas faixas vibratórias deveria ser possível a ele assumir qualquer posição destas a qualquer momento, sem nenhum impacto ou perda de característica em nenhuma das condições assumidas, afinal é a mesma pessoa. A única coisa que viaja entre uma faixa e outra é a consciência, não perpassando de forma tangível, memórias de fatos ou características emocionais. Assim sendo, ao se mudar a maneira de trabalharmos nossas emoções estamos sujeitos a saltos entre estas bandas de freqüências. mas por ultimo, qual seria a utilidade disto ? será que deixaremos de sofrer sendo Juiz de direito ou empresário bem sucedido, nós realmente cremos que não. No máximo o que seria bom, é a questão de um certo conhecimento que se localizam nestas instâncias para uso em um determinado momento em que ela se faça necessário. Mas isto pode ser adquirido diretamente da fonte, e sem erro de endereçamento. Seria muito embaraçoso para o senhor "X" no momento de desespero tentando fazer um parto, por falha no endereço emocional acessasse conhecimentos de direito ou arqueologia !.
Nosso foco se mantém nas variações em nosso próprio dia a dia, como assegurarmos nosso contato com nossa mente "mais pura" e como fazer com que este contato se torne mais produtivo, para que possamos entender nossas experiências, e com base nesta aceitação possamos então ter uma vida mais leve. Não estamos aqui pregando nenhuma idiotia onde buscamos nos tornar mártir de nossas vis existências. Achamos que todos nascemos deuses e por meio de um erro de nossas ações acabamos como mártires. Afinal ser um mártir não faz nada de melhor para nós mesmos, é apenas uma conceituação de terceiros que com certeza podem até admirar o gesto, mas não iam querer de forma alguma estar no nosso lugar, caso isto viesse a se tornar uma realidade.
No caso de nosso estudo, esta historia de que é possível se criar coisas em um outro mundo, e um outro espaço se baseia em fatos científicos e observáveis da física quântica. os cientistas perceberam as coisas loucas que os prótons e outras partículas sub atômicas conseguem fazer. Em uma salada verdadeiramente caótica, elas aparecem agrupam-se somem a seu bem querer, e reaparecem nos mesmos grupamentos ou em agrupamentos novos em outro lugar, e isto se da a altíssimas velocidades, desnorteando completamente seus observadores. Baseando-nos nestas observações podemos então afirmar que não estamos criando nenhum conto digno dos irmãos Green, estamos desenvolvendo postulados que podem ser validos a nível indelevelmente científicos.
Vemos que um dos problemas de conseguirmos exercer o poder da criação esta no fato de sempre tomarmos atitudes projetivas para a resolução de nossos problemas. Claro que ficaria muito difícil a um homem comum acometido pelo malefício do desemprego por exemplo, simplesmente dirigir-se a praia enquanto a sua família passa dificuldades. Mesmo que ele assim não aja para não provocar mais comoções danosas no meio de sua família, ele poderia fazer o que realmente o cabe, passar seu curriculum, verificar as possibilidades de network e etc, enquanto simplesmente procura não se direcionar em pensar em como as coisas devem ocorrer. De novo apostamos aqui na certeza e não na fé. A certeza é saber que algo acontecerá, enquanto a fé nos faz esperar que algo lá fora vá agir por nós. Assim conseguimos tecer um grande diferença entre uma coisa e outra. Nós ficamos a tecer considerações de como as coisas vão acontecer passo a passo, mas o sistema criativo é caótico e não compreende fatos seqüenciados. Como tudo é possível também inexistem conotações negativas. Portanto formulações que use o "não" em seu meio, são automaticamente inteligíveis para o sistema criativo. Por outro lado, como todas as possibilidades são viáveis de realização, por mais esdrúxula que ela possa parecer emocionalmente naquele momento. Quebrar as regras e não se incomodar com o que sonha, nunca desistir, estes são os pontos de acesso ao plano criativo.
Mas também devemos lembrar da lei do menor esforço, uma outra coisa que já percebemos que faz com que nossa vontade seja falha é a saturação, este é outro elemento não funcional na arte e criar, formulado um desejo, ele não deve ser ordenado, apenas queira, e se entregue aos seus afazeres, nada de mais de quinze minutos de atenção a ele, e quando sua atenção se voltar, simplesmente não procure questioná-la deixe-a fluir. Como todas as emoções são validas pois fazem parte de nossa caixa de ferramentas, quando questionado por alguma delas sob a validade de seus atos a contemple, não tente apagá-la de sua mente, sinta-a a veja que ela é parte de você, tão valida quando qualquer outra emoção. O medo, a angustia , o desejo o prazer, tudo isto invariavelmente deve ser aceito, a todos os instantes, tudo é valido e aí esta um dos grandes segredos sobre as emoções. Não tentem neutralizá-las, viva-as como tudo, participe de tudo, veja a tudo, pois nós somos tudo. Só nos resta dizer sobre este ponto, se o que você desejou não se realizou existem apenas três possibilidades validas : Ou se usou a força errada, ou se usou o método errado ou ainda se usou a força e o método errados.

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