sábado, 13 de maio de 2017

Anotações :

Anotações :
Quando vemos um objeto sobre uma mesa, simplesmente fazemos uma escolha não consciente (na maior parte dos casos) de onde este objeto deveria estar nas infinitas possibilidades de localização da qual ele dispõe.
Esta escolha não afeta em hipótese nenhuma as demais probabilidades que não foram escolhidas. Daí que surge a idéia de magia, de se conseguir mover o mundo de acordo com sua vontade. Nós não movemos o mundo, não lutamos contra ele, simplesmente fazemos opções dentro das infinitas possibilidades existentes, só que desta vez as escolhas passam a ser conscientes. Então neste sentido o que Crowley chama de verdadeira vontade sería a consciência em sua completa atividade, enquanto que o sagrado anjo guardião (ou vc mesmo mais que perfeito) é simplesmente o que a física denomina de “Observador universal”.
Isto valida o postulado de que magia é a “ciência e arte “ de provocar mudanças.... è a historia antiga de saber se o gato dentro da caixa estará vivo o morto no momento em que a abrimos, se este postulado estiver correto nós estaríamos fazendo a escolha com consciência daquilo que queremos antes da abertura, ou seja, para ser mais impactante poderíamos dizer que estaríamos escolhendo a realidade paralela em que desejamos que a nossa mente navegue.
Assim sendo se desejas alguma coisa e esta não ocorreu é porque vc simplesmente fez a escolha errada, em alguma destas realidades a coisa que vc queria existe é um fato em si mesmo, só que a consciência individual que resolvemos enfrentar e vivenciar não era aquela.
O paradoxo esta em como podemos mover o observador para o ponto de vista que desejamos experienciar?
De repente a resposta esta na frase acima, citei “desejamos” e não “queremos”, os desejos são ruidosos eclipsados com vários outros a sua volta, talvez seja uma emanação de energia mais fraca com menos latência do que a necessária para mover o “observador”.
Quando fazemos magia aplicamos a força de nossos pensamentos de nossas sensações e procuramos desligar os circuitos mentais que nos levam ao raciocínio prático que em algumas linhas também pode ser chamado de “corpo dos desejos”. Então temos uma ferramenta válida nas mãos, por isso a magia sexual quando bem trabalhada traz resultados claros e imediatos.
As coisas não se coagulam em lugar nenhum para tomar forma no nosso plano quando praticamos atos mágicos, estas coisas tem grandes diferenciações, podemos dar como exemplo Julio Verne ao descrever o Nautilos em seu livro 20000 leguas submarinas. Ele de alguma forma acessou um mundo paralelo onde os submarinos existiam , ao fazer as pessoas crerem nisto ele mudou o ponto de visão dos “observadores” e desta forma a manifestação submarino se faz presente hoje entre nós.
Assim Nostradamus viajou pelas mais diversas realidades alternativas, e nos trouxe sua turva visão de um futuro sombrio, ás atribulações vistas neste pseudo futuro teve como base a orientação que seu observador sofreu derivado das pressões que a mente do vidente vivia em sua época, e que tornaram-se realidades factíveis para aqueles que nele acreditaram. Logo tal condição afeta o todo e não somente o objeto aplicado, como o que os cientistas chamam de “efeito borboleta”, ao se escolher uma nova localização para um simples objeto mudamos não só o nosso ponto focal mas o mundo inteiro. Que isto não seja uma preocupação, afinal fazemos isto o tempo inteiro de nossas existências.
Matematicamente poderíamos expressar o acima descrito como uma metáfora visual a respeito da escolha de uma simples localização de um objeto no espaço.
O desenho acima representa uma pequena fração de realidades paralelas geradas a partir de uma simples escolha que fazemos em nosso cotidiano. Onde cada ponto é derivado de um único ponto central que é a posição base de nosso observador universal.
O que enxergamos com uma bela mandala em um plano bi dimensional são na verdade vários hipercubos interconectados espalhando-se por um espaço multi dimensional.
Daí alguém vai me perguntar ?
Chaos, vc sempre pregou que realmente somos deuses, mas que somos do tipo que cria em uníssono com outros seres, como fica a questão do outro nesta teoria ?
A resposta talvez esteja na eliminação do outro nesta questão, assim como é possível se operar as equações de espaço retirando-se o “T” que representa a variável de tempo.
Então podemos pensar em um outro fenômeno físico quântico que podemos chamar de sobreposição de ondas. Isto nos permitiria agir no momento certo, no exato instante anterior ao colapso ou simplesmente modificando a onda portadora da causalidade (a onda de possibilidades infinitas).
Vamos traduzir melhor podemos agir proativamente deixando aos demais deuses escolhas razoáveis que nos leve ao nosso objetivo. Desta maneira restringindo as possíveis possibilidades restringimos também as resultantes da mesma. Isto continua não afetando os universos gerados pelas realidades descartadas, afinal vc esta apenas direcionando seu observador para a realidade desejada.
Estes estado que nos permite alterar e trabalhar estas portadoras de realidades encontra-se longe do estado atual da mente humana, mantenham viva em vossas mentes as palavras abaixo ;
1 ) Toda a dor humana é inerente de seu medo de sentir dor.
2) a vida é uma comédia para os que pensam e uma tragédia para os que sentem.
Os dois postulados acima não deveriam no induzir ao imaginarmo-nos como maquinas frias realizando tarefas repetitivas. Mas sim nos levar a ver que necessitamos de desprendimento emocional para lidarmos com a liberdade da criação.
Esta clareza de sentimento (ou não sentimento) é simplesmente a execração da necessidade de acerto, a eliminação do medo do erro, como dito pelo Frater OZ :
- É simplesmente lançar-se no abismo.
O primeiro passo que temos que tomar em nossas mãos é a responsabilidade por tudo o que acontece a nossa volta e no mundo, não discutindo mas a padronagem de certo ou errado, eliminando de vez o conceito de que as coisas devem ser ordenadas, pois já esta mais do que provado que no mundo subatômico as coisas não são desta maneira, e nada mais somos do que matrizes superpostas desta sopa caótica. Não existem regras, portanto não existem expectativas, o que chamamos de racionalidade são apenas paradigmas condicionantes que nos mantém atávicos nesta matrix que nós mesmos insanamente projetamos.
A maçonaria antiga detinha as chaves corretas para este principio evolutivo, por reconhecer homens com a possibilidade intrínseca de se tornar um artífice , mas antes de mais nada lhe retirava do ostracismo social. Um homem que vive sobre a pressão de seu meio , sob o peso das responsabilidades básicas vive sob a pressão do medo. Óbvio então se torna ver que o caminho do asceta é bem mais simples do que o do homem ordinário.
Vendo por esta ótica seus símbolos tem um sentido e um princípio imanente oculto na lenda de Hiran.
O medo provocado pelo ego torna-se um entrave para o estado de percepção necessário para que possamos mover e criar o edifício denominado realidade. As condições neurológicas dos seres humanos transformam estas (“falsas”) necessidades em prolíficos planos de auto sabotagem, um programa, um fantasma na maquina que age como um vírus de computador minando nossos sonhos e embotando nossa verdadeira vontade.
Na trilha Thelemica temos a historia de que “quando na noite escura da alma, enquanto dentro do abismo devemos deixar verter todo o nosso sangue na taça de Babalon”, esta alegoria nos remete ao princípio do desapego Budista, este princípio nada tem haver com a entrega de nossas vidas ao mero acaso, mas a observação continua e diligente das coisas a nossa volta livrando-nos dos escolhos absorvidos durante toda a nossa existência e formação de (“pseudo”) consciência como seres humanos.
Segundo a teoria de Eckhart Tolle sería a desconstrução sistemática daquilo que não somos e deixarmos que deste poço venha a emergir a imagem sem moldes pré definidos daquilo que realmente nos constitui. Nada diferente do que o proposto em todos os compêndios de alquimia, lembrando que trato aqui da verdadeira alquimia , ou seja real transformação interior.
Mas qual seria a fórmula mágica para alcançar este estado luminoso de sermos os pedreiros livres de nossa realidade ? Creio que o passo primordial é crer que a catedral que hoje habitamos é exatamente aquilo que nós projetamos que nós queremos que ela seja, mas isto feito com clareza, concebido como uma premissa inabalável. Percebam que o termo é “premissa” e não “verdade”, pois como acima citado não existem regras e assim sendo não poderiam existir verdades absolutas.
Onde se encontra este pedreiro ? isto realmente é o que menos importa, Pois se não retirarmos o entulho que deixamos dento de nosso templo, se ele não estiver soterrado, também não virá visitar um templo que se encontra imundo, logo dentro ou fora não faz diferença (“com todo o resto”), nós só temos que por a mão na massa. Novamente me remeto aos princípios orientais, é necessário que antes de mais nada nos esvaziemos de conceitos e princípios impostos a nós na vã esperança de que a felicidade se encontra nas páginas de livros de auto ajuda que na maior parte das vezes somente “auto atrapalham”, deixarmos de crer na cura instantânea de nossas mazelas, como esperamos matar nossa fome instantaneamente somente em entrar em um mercado e comprar um “Cupe noodles”.
Não quero impor aqui a máxima popular de que “o dinheiro não traz felicidade, portanto dai-me o seu e seja feliz”. Não é necessário que caiamos no lodo da dureza para que possamos empreender o caminho da retificação, muito pelo contrário se estás muito bem de vida continue assim, apenas é necessário uma vontade diligente de mudar seus vetores de valoração das coisas que o cercam, com para aqueles que nada tem o princípio permanece o mesmo, só que com a diferença de que quando a dor de cabeça apertar não da para ir aos lençóis Maranhenses para obter a ajuda da natureza na sua caminhada. O caminho é o mesmo as pedras é que são diferentes umas tem um musgo a mais e outros menos ou até nenhum o que faz o caminho um pouco mais áspero.
Então passamos a ver que o caminho de seu vizinho é o do seu vizinho, e o seu é simplesmente seu, não existem caminhos iguais, mas incrivelmente pode haver parceria na caminhada desde que não se tente aliviar a carga do outro.
Para ilustrar melhor esta historia posso aqui me utilizar como exemplo.
Durante estes últimos venho me tornando um Tuaregue (“apesar de esperar não passar a vida no deserto”). Este povo não conta tempo, portanto não tem idade, de vez em quando alguns mais experientes empreendem uma jornada até a borda do deserto, e aqueles mais novos pegam seus camelos e os seguem, no caminho vão aprendendo com a experiência daqueles que já empreenderam esta Jornada, Claro que o deserto é sempre uma coisa nova , ou seja arriscado até para os mais antigos. Alguns jovens morrem no caminho, outros mais antigos também perecem, quando conseguem reencontrar seu acampamento, Pois os Tuaregues são nômades, é feita um festa para os que regressaram. Os que morrerão se novos, eram porque não eram Tuaregues e se mais experientes é porque já cumpriram seus papéis.
Na nossa jornada a sorte é que se falharmos na primeira tentativa e se tivermos coragem teremos a oportunidade de tentar empreende-la novamente.
Vamos lembrar de nosso velhinho retro “Aliester Crowley” mais uma vez, ele dizia que “qualquer ato isento do caráter de erro ou acerto é em si um ato mágico”, e este é o ponto nevrálgico de todo este postulado. Se fazemos algo, fazemos por algum motivo, se existe um motivo existe um desejo envolvido, assim podemos então colocar com a necessidade de se alcançar alguma coisa, quantas coisas fazemos hoje em dia que não estão neste princípio ?.
Aqui esta um grande erro conceitual “O Corpo Emocional - Este é o terceiro, dos quatro corpos inferiores do Ser humano e é relativo ao elemento água. O Corpo Emocional é o Corpo dos Desejos, do Medo, da Vontade e do Sentimento. É também chamado de Corpo Astral. Este é o grande imã que atrai tudo o que pensamos.”
Vejam que ele “atrai tudo o que pensamos”, e em nossos pensamentos descoordenados, encontram-se todas as mazelas , muitas das quais tentamos esconder de nós mesmos durante nossa perene existência neste plano através do ego. Por isto o uso do mesmo para os conceitos aos quais se destinam este ensaio é um ato inicialmente falho. Mas, também temos aqui um toque que pode nos auxiliar bastante na lapidação deste corpo, que é o uso constante do elemento ao qual ele pertence. Pode ser então que o liquido universal sirva como elemento de limpeza e purificação, mas deixaremos para tratar disto um pouco mais a frente.
De nada adianta velar nossos vícios com belas palavras, pois nossos vícios fazem parte de nós, e estarão sempre presentes como pequenos demônios que se amarram em cadarços de sapatos para poder assim iludir e fugir do crivo de nossa consciência.
Depois de alguma noites mal dormidas, acordo no dia de hoje com uma vontade de desfazer um possível nó górdio deixado no inicio deste postulado, e que acho que poucos perceberam.
Até o momento viemos falando da criação de alguma coisa a cada segundo, ou seja , gerando um futuro plausível no instante do colapso. Quando montamos isto como uma regra geral estaremos matando de fome tarólogos e outros que trabalham com artes divinatórias, e longe de nós querer desacreditar esta arte.
Voltemos a não existência de regras. Então imagine que o universo seja um piscina Toni bem grande, e que esteja cheia daquelas bolinhas de ping-pong, para fazer uma comparação estúpida , mas só para dar-nos uma idéia, seríamos uma formiga dentro desta piscina.
Cada bola de ping-pong é uma possibilidade em si, o caminho dentro os tantos possíveis que escolhemos, então podemos ir e voltar quantas vezes quiser fazendo ajustes, mudando efetivamente as bolas que acessaremos adiante. É bom se reparar que como não existem regras (“e esta é a regra básica”), não existe também o fator tempo, portanto podemos ter acesso ao passado, usando os caminhos corretos podemos acessar o futuro e traçar uma trilha até lá e etc, etc, etc...
Então temos a todo o instante um numero de infinitas possibilidades ao nosso dispor a qualquer momento, nossa mente é o único tacógrafo limitador daquilo que podemos ou não fazer, ao expandirmos nossas mentes ampliamos também o número de possibilidades tangíveis e neste caso o céu não é um limite.
Podemos por exemplo acessar o passado, mudar a historia dele e com isso realinhar as possibilidades a partir do ponto que nossa mente reconhece como momento presente, mas isto não é novidade, algumas terapias fazem isto, quando tentam fazer-nos entender a beleza de uma momento de dor por exemplo, desviando nossa mente da impressão inicial permita que remontemos um futuro melhor.
O que vale a partir deste ponto é o conceito de nosso amiguinho Kalvin.
A idéia de um universo finito é muito pouco palatável, ao menos no meu caso, a concepção do mesmo como mostrado na mandala anterior nos parece bem mais plausível, passem e ver tudo como um amontoado de bolhas de sabão, alguns universos são colados ao seu próprio universo, outros estão desconectados (“aparentemente”). São com bolhas dento de bolhas, mas sempre existe um ponto de tangencia, o que mantém todos eles conectados e portanto acessíveis, outros se interpenetram coexistindo sem choques. É nesta sopa caótica que vivemos sem a percepção do todo, vale aqui a máxima de Hermes Trimegistros que nos diz :
- O que é acima é como é abaixo.
Logo o caoticismo existente entre as partículas subatômicas também é válida quando trabalhamos com partículas compostas, pois em todos os universos as coisas apenas mudam de forma, quem lhe dão as regras de agrupamento e comportamento é tão somente os conceitos daqueles que as observam. Mas a indicação da forma de agrupamento não pode afetar sua natureza estranha.
Uma outra coisa estranha que me surgiu a mente, é a de que se realmente temos a capacidade de cascatear pensamentos. Imagine se for capaz de passar para os outros seus pensamentos, ou seja amplificar uma onda que vc criou, passando-a de pessoa para pessoa até tomar o planeta todo?

Cruzes, quanta responsabilidade não é mesmo ? Pois é, mas isto é factível, alguns bons cientistas falam de uma coisa chamada de “campos morfogenéticos” , estes campos não só são capazes de trazer informações de nossa ancestralidade, como também pode mudar a forma do mundo de uma hora para outra.
Imagine se toda a mandala acima pude-se ser na verdade uma ampliação de um único pensamento seu , daqueles bem descuidados quando passeava de forma absorta por um parque. Tudo bem, ninguém quer se sentir culpado por uma onda de suicídios, mas como não temos o menor controle o senso de amplitude de nossos pensamentos isto não deve ser tido como uma impossibilidade.
Estes campos se propagam por todo o globo se amplificando enquanto passa de individuo a individuo, o veiculo de transporte extra físico deve a meu modo de ver, a própria corrente eletromagnética que recobre o globo terrestres.
Neste caso vale aqui o “orai e vigiai” onde devemos estar atento as influencias externas que não nos pertencem, o controle de si mesmo faz-se essencial, bem com o auto conhecimento .
Desta mesma maneira podemos bloquear as sensações hereditárias que não mais nos auxiliam, descartando assim um peso mental que pode nos vir a impedir de ter uma ação mais criativa. Creio que seja desta forma que co-criamos eventos climáticos , tragédias , vitorias e etc, enquanto as tornamos um evento coletivo.
O estranho neste caso é como podemos modificar um determinado resultado somente pela observação. No “fabuloso caso do gato na caixa” (um postulado quântico), quando sabemos se o gato esta vivo ou morto ? Ou ainda pior, como sabemos se nós estamos vivos ?
Afinal de contas observamos meio e nunca a nós mesmos. Aqui vale a questão do outro estar validando a vc mesmo, vc observa a caixa, um outro observa vc e assim por diante, até que esta coisa seja valida pela consciência maior, que em última análise é o somatório de nossas consciências que coagula aquele instante que chamamos de realidade.
Morfo vem da palavra grega morphe que significa forma. O campos morfogenético são campos de forma; padrões ou estruturas de ordem. Estes campos organizam não só os campos de organismos vivos mas também de cristais e moléculas. Cada tipo de molécula, cada proteína por exemplo, tem o seu próprio campo mórfico -a hemoglobina , um campo de insulina, etc. De um mesmo modo cada tipo de cristal, cada tipo de organismo, cada tipo de instinto ou padrão de comportamento tem seu campo mórfico. Estes campos são os que ordenam a natureza. Há muitos tipos de campos porque há muitos tipos de coisas e padrões dentro da natureza…”
Os campos morfogenético agem sobre a matéria impondo padrões restritivos em processos de energia cujos resultados são incertos ou probabilísticos. Os Campos Mórficos funcionam modificando eventos probabilísticos . Quase toda a natureza é inerentemente caótica. Não é rigidamente determinada. Os Campos Mórficos funcionam modificando a probabilidade de eventos puramente aleatórios. Em vez de uma grande aleatoriedade, de algum modo eles enfocam isto, de forma que certas coisas acontecem em vez de outras. É deste modo como eu acredito que eles funcionam.
“Campos mórficos são laços afetivos entre pessoas, grupos de animais – como bandos de pássaros, cães, gatos, peixes – e entre pessoas e animais. Não é uma coisa fisiológica, mas afetiva. São afinidades que surgem entre os animais e as pessoas com quem eles convivem. Essas afinidades é que são responsáveis pela comunicação.”
Um campo morfogenético não é uma estrutura inalterável mas que muda ao mesmo tempo, que muda o sistema com o qual esta associado. O campo morfogenético de uma samambaia tem a mesma estrutura que o os campos morfogenético de samambaias anteriores do mesmo tipo. Os campos morfogenético de todos os sistemas passados se fazem presentes para sistemas semelhantes e influenciam neles de forma acumulativa através do espaço e o tempo.
A palavra chave aqui é ” hábito “, sendo o fator que origina os campos morfogenético . Através dos hábitos os campos morfogenético vão variando sua estrutura dando causa deste modo às mudanças estruturais dos sistemas aos que estão associados. Segundo o cientista, os campos mórficos são estruturas que se estendem no espaço-tempo e moldam a forma e o comportamento de todos os sistemas do mundo material.
Átomos, moléculas, cristais, organelas, células, tecidos, órgãos, organismos, sociedades, ecossistemas, sistemas planetários, sistemas solares, galáxias: cada uma dessas entidades estaria associada a um campo mórfico específico. São eles que fazem com que um sistema seja um sistema, isto é, uma totalidade articulada e não um mero ajuntamento de partes.
Sua atuação é semelhante à dos campos magnéticos, da física. Quando colocamos uma folha de papel sobre um ímã e espalhamos pó de ferro em cima dela, os grânulos metálicos distribuem-se ao longo de linhas geometricamente precisas. Isso acontece porque o campo magnético do ímã afeta toda a região à sua volta. Não podemos percebê-lo diretamente, mas somos capazes de detectar sua presença por meio do efeito que ele produz, direcionando as partículas de ferro. De modo parecido, os campos mórficos distribuem-se imperceptivelmente pelo espaço-tempo, conectando todos os sistemas individuais que a eles estão associados.
Propõe-se também a existência do processo de ressonância mórfica, como princípio capaz de explicar o surgimento e a transformação dos campos mórficos. Não é difícil perceber os impactos que tal processo teria na vida humana. “Experimentos em psicologia mostram que é mais fácil aprender o que outras pessoas já aprenderam“
Como podemos então aproveitar esta campo e interagir com ele ? Acho que a resposta ai pode estar na diminuição da freqüência de nossa consciência assim como nos propõe o Budismo e as praticas de Yoga. Mas nós nunca pegamos a consciência, será que ela existe mesmo ? Sim, claro que existe, ela não nos é palpável porque não se densifica, e isto se da porque ela somente vibra em um sentido longitudinal.
Para facilitar o exemplo, na matéria normal que tocamos o que temos são átomos subido e descendo alucinadamente, alem de alguns que andam em linha reta, estes átomos que mudam de plano funcionam como as pás de um ventilador ligado na velocidade alta, quando parado conseguimos passar o dedo entre elas, mas quando em movimento acelerado nos parece uma coisa única e solida.
Mas não se enganem apesar de não se tornar palpável a consciência também se densifica nos dando a sensação de que somos seres isolados do todo, quanto mais atribulada, carregada a mente maior a sua vibração e condensação.
No jargão cientifico “campo” é o nome dado a área de atuação de um átomo, então quanto mais exaltado o átomo menor sua área de atuação em seu campo, como se da no caso quando vemos 3 átomos de qualquer elemento químico em separado. Quando um átomo baixa a sua freqüência ele aumenta sua área de atuação permitindo-se assim ligar-se a outro átomo, e isto é análogo a nossa consciência, o que postulo aqui é que consciência é matéria só tem diferentes propriedades por sua diferente natureza. O mais importante, estas oscilações longitudinais estão presentes nos elétrons então podemos dizer que o elétron tem consciência.
Para dar forma a idéia aqui colocada, podemos dizer que quando baixamos nossa vibração mental a nossa mente se expande, assim sendo perdemos o caráter de individualidade que nos mantém presos a tantos conceitos falhos.
Vamos tentar extrapolar esta coisa dizendo que possa ser que exista um consciência menor, sim, menor, porque aqui andamos no sentido inverso, afinal procuramos um estado de menor vibração quanto mais tendermos a zero mais amplos seremos. Então se imaginarmos um estagio de vibração zero poderemos a partir daí visualizar um estado onde, se vibrarmos longitudinalmente geraremos outra consciência se vibrarmos de maneira ondular geraremos matéria.
Voltando-se para o principio de nossa existência podemos então dizer que se o universo é multidimensional como já mencionado, o planeta terra é tão somente a demonstração física de uma realidade maior deste planeta. Podemos até dizer que as formas de vida que existem sobre ou sob a crosta de diversos planetas (teoria das vidas interplanetárias) seja fruto de mentes que consciências que em verdade se encontram em dimensões maiores.
Maior nem sempre se aplica a este conceito semântico que estamos acostumados, vamos inverter um pouco nosso plano de visão pois já demonstramos que no caso de consciência o melhor quadro, ou seja, o quadro de maior amplitude é aquele que tende ao zero. Então neste caso deveríamos projetar as dimensões maiores para baixo e também podemos vê-la como cada vez menores, porque evidentemente quanto maior a dimensão menor a individualidade.
Portanto a forma mais fácil de nos tornarmos navegadores extra mundos é deixarmos nossa consciência tender a zero, ascender as dimensões até que entremos em contato com dimensões maiores que também gerenciam outros planos de energia densa. Podemos até dizer agora que a morte nada mais é que um dos saltos quânticos possíveis, e que morremos em varias dimensões enquanto perdemos nossas identidades e cada vez nos voltamos para o conceito de “falanges”, seres autônomos que vivem sob uma única identidade.
Por isso a dificuldade de nosso entendimento dos conceitos passados pelos seres de outras dimensões, por vezes eles precisam usar mascaras, fingir-se de outras entidades para serem aceitos por nós. Como disse Jesus : “Eu e o pai somos um....”, deu para entender não ?
Bom, escrevi feito um louco quando no fundo apenas precisava reafirmar uma velha máxima do :
- “CONHECE-TE A TI MESMO”.

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