Todo o caminho de sofrimento nós tomamos por pura opção, precisamos
chegar mesmo no limite de distanciamento de nossa própria essência para
nos darmos conta de que algo só pode estar errado? E este algo somos nós
mesmos. Estamos esse tempo todo olhando para fora, quando o que
queremos sempre esteve dentro. Existe um trabalho fantástico para
fazermos dentro de nós e muitas das coisas que buscamos fora não são
nada mais que distrações, alívios momentâneos que não nos ajudam em nada
a atingir nosso propósito maior de brilhar em toda a nossa
potencialidade.
A ilusão da limitação e da falta de poder acaba
criando vortex de alta densidade no chakra básico gerando vibrações de
medo de viver, falta de disposição, alienação ou extremo apego às coisas
matérias ou dificuldades de lidar com elas. Dessa forma, as distrações
são extremamente sedutoras, pois nos levam aos prazeres efêmeros do
chakra sexual, as únicas frequências possíveis de serem atingidas pela
consciência limitada e depressiva naquele momento. Porém, assim como um
orgasmo, logo a satisfação ilusória passa, mas o sofrimento da alma
aprisionada continua ali nos esperando.
É assim que a maioria das
pessoas vivem hoje, principalmente nas cidades grandes, com baixíssima
qualidade de vida e prazeres compráveis que se obsoletam tão rápido
quanto surgem, perpetuando assim o mercado da depressão e do
confinamento. Trabalhamos estressadamente para pagar contas e sustentar
poucos momentos de distração. Quanto mais cara a distração maior a
sensação de prazer, uma falsificação fútil e ilusória da verdadeira
alegria. Por pura opção e acreditando que a alegria vem de fora, criamos
algo externo a que chamamos de “sistema”, que fugiu ao nosso controle e
passou a nos controlar, de onde acreditamos não haver saída.
Este
vortex de energia densa quanto mais alimentados se espalham atingindo o
chakra Sacro gerando medo da troca sexual, repressão dos instintos,
vergonha do corpo e falta de auto aceitação.
Das bases
existenciais, resta ainda uma terceira ancora que é o chakra Umbilical
que quando aterrado termina causando úlceras e gastrites, além de
disfunções psicológicas, como o medo de agir e a indecisão.
Com
este três pontos de energia em desequilíbrio as passagem para o chakras
superiores deixam de funcionar, assim temos a visão esotérica do
princípio das dissociações humanas e a fonte de todos os medos
provenientes das mesmas, o berço de nosso inimigo intímo.
Existe
então, mais do que nunca, uma urgência para despertarmos, para
retomarmos o controle de nossas vidas e sairmos de uma vez por todas
desta zona de conforto estagnada e ao mesmo tempo cíclica que se tornou o
nosso dia a dia. E nunca existiu melhor momento para despertar do que
agora.
O primeiro passo neste caminho é, ao invés de continuarmos
olhando para tudo o que não gostamos e que nos falta, buscarmos enxergar
aquilo o que já temos. E se estão lendo isso é porque tem cadeira,
computador, internet, sabem ler, tem acesso a leituras edificantes e são
guiados intuitivamente para a ajuda que procuram. Já manifestam muita
riqueza e coisas positivas, isso é mais do que muita gente tem e é
suficiente para iniciarmos a jornada de volta a estabilidade já com
muitos passos de vantagem.
O segundo passo é tomar firmemente uma
decisão neste sentido. Podemos então deixar as desculpas de lado e nos
engajar de coração no projeto de reestruturar-nos e reconectar-nos com
nossa própria sabedoria, amor e poder. Esta simples, mas firme decisão
já nos coloca em uma posição de poder em relação ao estado letárgico
anterior. Não há nada mais útil e importante do que isso na Terra neste
momento, esse é o propósito de nossa existência aqui neste agora. O
resto é distração e fuga, ilusões que nos mantém na inconsciência.
A vida nesta dimensão é uma experiência dinâmica onde experimentamos e
aprendemos sobre nossas capacidades. Existe um universo de frequências,
emoções e pensamentos e nós atuamos como sintonizadores de rádio que
captam estas frequências. Somos neutros, puros, cristalinos e temos a
habilidade de sintonizar nestas frequências e manifestá-las na matéria.
Trilhões de milagres por segundo, algo mágico, mas imperceptível dentro
da cegueira de nossos personagens.
Por estarmos a tanto tempo nesta
experiência, perdemos a consciência de quem verdadeiramente somos, mas
estamos no caminho de reencontrá-la. Por estarmos inconscientes,
acreditamos e afirmamos que a soma das emoções e pensamentos que
sintonizamos é o que somos e dessa forma criamos nossa identidade. “Eu
sou isso, a vida é aquilo”. Fazemos um monte de julgamentos baseados em
crenças ilusórias e arrumamos histórias e desculpas para tudo o que
sentimos, desta forma desviamos a atenção de nossos medos, e eles
atrapalham embaçam nossa visão e o que acreditamos que somos.
Mas
na verdade continuamos neutros, puros e cristalinos, apenas iludidos e
sintonizando em algo que não nos agrada. E não é o esforço físico que
nos traz o que queremos, mas o alinhamento vibratório. Aliás, quanto
maior o esforço, maior a resistência. Então tudo o que temos a fazer é
escolher frequências mais tênues. E elas já estão aí, disponíveis para
nós.
No caminho de volta ao controle de si mesmo, ainda que no
começo algumas situações pareçam nos puxar para o velho padrão
vibratório, estejamos atentos, o melhor a fazer é agradecer pela
utilidade que aquela sensação teve no passado e afirmar que agora
preferimos nos sentir diferentes (lembrem-se de que para o universo não
existe bom ou ruim, melhor ou pior, tudo são apenas frequências, somos
livres para escolher). Fizemos muitos julgamentos e rotulações por muito
tempo, demos muito poder ao que está fora. Há então um trabalho de não
alimentar mais estas crenças, de perceber a neutralidade das coisas e
conscientemente interpretarmos tudo positivamente, trazendo de volta
nosso poder para dentro.
Podemos dizer que é difícil pois temos
muitas histórias registradas dentro da gente, mas tudo não passam de
ideias e pensamentos, podem ser mudados. Podemos achar que devemos algo
às pessoas, que estamos presos em nossas histórias, só que somos livres e
poderosos, apesar fazermos muito pouco uso desta força e
livre-arbítrio. Podemos até sentir que continuamos mal por causa de tudo
o que fizemos ou que aconteceu com a gente... que não somos
merecedores, que devemos pagar pelos pecados ou que não temos as
condições necessárias para estarmos melhores... e... vamos parar por aí!
Nada aconteceu com a gente, nós simplesmente vivenciamos as frequências
que escolhemos sintonizar, desde o princípio. Então agora vamos
escolher outras frequências... Simples!
Não existe karma, reação ou
pecado. Só existe a manifestação extremamente fiel ao que vibramos no
momento que a observamos. Qualquer história, crença, “verdade”
científica ou religiosa que justifique as manifestações é apenas uma
ideia, uma forma que o ego encontrou para tentar explicar a situação
através de mecanismos da própria matéria, sem ceder o controle ao
coração, ao Espírito, sem dar atenção a realidade vibratória que somos.
Mas é só analisar um pouquinho nossa vida para perceber como a
realização fora de si é impossível. A crença que um dia vamos evoluir
para uma sociedade perfeita baseada em valores morais “pensados” é outra
ilusão confinante e limitadora. A realidade mental é dual, havendo uma
moral humana julgadora sempre haverá o bom e o ruim. A sociedade
perfeita só poderá existir então a partir do coração e do Espírito, que
já são perfeitos em sua própria individualidade e autenticidade, além de
livres de julgamentos.
Nunca fomos vítimas de nada, fomos e somos
os criadores ativos de nossa realidade. A vida não acontece, a vida é
escolhida. O passado é apenas uma ideia pensada no momento presente. E
nesta fase de nos reerguermos a escolha de como queremos nos sentir deve
ser feita a cada momento. Se as coisas ainda parecem nos puxar para
baixo, é porque nosso “normal” ainda está mirando para baixo. Então é
crucial esta postura de falar consigo mesmo que não se deixará na mão e
de se negar a aceitar pensamentos ruins e emoções negativas. Temos que
ser nosso melhor amigo, nosso próprio anjo da guarda. Na mesma hora que
percebermos que estamos analisando algo negativamente ou baixando a
vibração temos que parar ali mesmo e escolher deliberadamente como
queremos nos sentir. As coisas são como acreditamos que elas são.
Vivenciamos aquilo que damos atenção, é assim que o universo trabalha.
E assim vamos ascendendo na escala emocional. De pouquinho em
pouquinho passamos da depressão para a esperança, da esperança para a
raiva, da raiva, para a dúvida, da dúvida para o otimismo, do otimismo
para o entusiasmo e do entusiasmo para a alegria. Sempre atentos para
não escorregar e sempre prontos para agir em nosso favor, não deixando a
vibração cair.
É o aprendizado mais difícil, mas que nos renderá
sucessivas vitórias em todos os aspectos de nossa vida. Dessa forma cada
um aprenderá que pode contar consigo mesmo e que tem uma força hercúlea
guardada dentro de sí. Nada nos puxará para baixo novamente e logo esta
mudança interna positiva se refletirá em nossa realidade.
ou dificuldades de lidar com elas.
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