quarta-feira, 17 de maio de 2017

As 4 regras da criação



Existem 4 leis básicas na criação.
A número um diz simplesmente que nós existimos, não podemos fazer nada contra isto, não podemos alterar isto, nós existimos e de alguma forma vamos existir para sempre.
O numero dois é uma adaptação do principio inicial do “Caibalion”, O único é o todo e o todo é o único. Outra sequencia muito acima das demais realidades subjacentes. E por conta disto , até este momento também imutável.
O numero 3, é mais ou menos correspondente a “lei da vIbração”. Ou seja, tudo aquilo que emitimos nós recebemos de volta. Isto é uma norma comum que se junta as iniciais no principio da imutabilidade devido ao nosso estágio atual de desenvolvimento e entendimento.
Agora o paradoxo da Quarta lei, que nos diz que Mudança é a única coisa constante, com exceção das três primeiras. O principio da entropia com limitadores de graus evolutivos, graus de conhecimento e expansão consciencial.
Toda a realidade, toda a experiência, todas as dimensões, não importando quando ou onde, é alguma configuração ou combinação destes quatro elementos ou regras básicas.
Nós devemos lembrar, que cada um de nós tem um motivo para estar experimentando esta vida terrena, Ela é uma aventura que permitira elevar cada aspecto de nosso ser. Devemos lembrar que quando as coisas parecem muito sombrias, para baixo ou pesadas,   se realmente queremos mudar este quadro devemos desencanar das condições. Precisamos liberar os julgamentos pois não precisamos da bagagem de outras pessoas, nós viemos com tudo de que realmente precisamos trazer para esta aventura. Qualquer outra bagagem que alguém ache que nós devamos carregar, que precisamos arrastar por nossas vidas, nada mais é do que uma enorme mentira. Devemos largar isto o mais depressa o possível, aliviar a carga física e espiritualmente. E começar a andar de forma mais leve, vamos acelerar nossos passos enormemente quando não nos deixarmos levar pelas coisas que não tem nada haver conosco, quanto o mais somos nós mesmos, mais somos capazes a ajudar a qualquer outra pessoa a escolher ser ela mesma também. Como nas praias thelemicas costuma-se se dizer sobre a questão da ajuda : “Pois então que sejamos, ricos , bonitos e cheios de saúde, e mostre-mos ao próximo que ele tem toda a condição de ser como nós”.
Não que elas tenham que escolher isso, mas ao menos daremos a elas a opção de escolha, e quando escolhemos alegria, felicidade e entusiasmo, tudo funciona a nosso favor. Porque , não há nada na criação que contradiga as escolhas que nós fazemos e que verdadeiramente são nossas. Não existem interrupções em nossas vidas, tudo o que esta nela , esta pelas suas razões, para que as usemos como desejar.  Então as usemos todas da melhor maneira que nos aprouver, e só então elas poderão ser vistas e sentidas de um modo enriquecedor, e nós poderemos ver, sentir, cheirar , provar  e tocar verdadeiramente. E desta forma tudo entra nos eixos a partir deste estado de ser. Sejamos este estado de ser, porque nós podemos, nós não precisamos de mais nenhuma razão para fazer isto, apenas sejamos o que somos, e isso é a razão suficiente nos olhos da criação, pois não precisamos justificar nossa existência, porque se não fossemos merecedores de nossa existência, simplesmente não existiríamos. Porém se existimos, e aos olhos da criação é necessário que sejamos uma parte de tudo o que existe, sem nós, sem cada um de nós, sem cada um de todos os seres da criação, tudo o que existe não faria o menor sentindo. Ser nossa parte em tudo o que existe de todas as formas que desejamos é nosso direito de nascença. É o direito de nosso “espírito”.
Este princípios existenciais não são nenhuma novidade, nos remetem aos antigos princípios Taoistas, sem interpolações ocidentais posteriores na tentativa de enquadra-los em regras sociais posteriores a eles, e no famoso “Faze o que tu queres, deverá ser o todo da lei” presentes nos postulados das leis de Thelema. Achamos que aqui fica bem claro, que fora o ranço libertário, não estamos falando aqui do simples e mais aplicável “Faze o que tu gostas”.

Extraído do livro : "As 11 faces da Esfinge" 

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