sábado, 13 de maio de 2017

Como se monta um Oriente

Como se monta um Oriente
Começa-se com uma loja fundada por sete mestres maçons, tendo seu estatuto e regimento interno registrado em cartório, e estando em conformidade com a legislação nacional e com as grandes constituições e leis maçônicas. Depois, inicia-se mais 7 irmãos. Passa o tempo de instrução e grau, eleva-se os 7; depois os exalta e funda-se uma segunda loja maçônica conforme a primeira, faz-se todo o trabalho que foi feito na primeira e assim repete-se na segunda loja, e funda a terceira loja conforme as outras duas; aí se funda uma potência maçônica com 21 irmãos.
Devemos nos lembrar que para fundar uma loja precisa-se primeiramente legalizá-la, conforme a constituição federal e no código civil vigente no pais. Depois de ser fundada por sete mestres maçons, outra coisa que precisamos manter acesa em nossa memória é que uma loja maçônica é uma personalidade jurídica com autonomia plena, amparada pelas grandes constituições maçônicas e ainda mais um vez ressaltar que sem lojas não se forma uma potência maçônica.
A maçonaria não tem dono! Apesar de muitos hoje em dia quererem fazer parecer que sim. Depois de fundada a potência, devemos escolher um grão mestre que prometa nunca esquecer que está ali para servir seus irmãos e não ser para ser servido, como nos dias de hoje, pois existe uma inversão de valores assombrosos, ou seja, falta de humildade e instrução!. Desejamos desenvolver uma maçonaria que no Brasil só é real no papel, pretendemos lutar para que isso se torne uma realidade para humanidade; Uma ordem que construa e não destrua, pois o mundo dá muitas voltas e o que é hoje, amanhã não necessariamente será mais.
Infelizmente hoje as pessoas se aproximam das lojas com a intenção de usurpação e não para tirar proveito da filosofia maçônica. Gostam de ostentar em seu meio os colares e os títulos honoríficos que são verdadeiras coroas de papel sem o menor valor.
Não me assusta mais existir uma loja sem potência e sem reconhecimento mútuo, do que o fato de existirem lojas sem maçons de verdade, cheias de mestres que nem se quer se lembram do toque do grau de companheiro, e, outros maçons que usam a ordem para simplesmente fugir dos seus lares e se inebriam em jantares e muita bebida, a contar vantagens de quantas vezes puxou um tapete ou articulou alguma perversidade contra seu irmão o qual jurou proteger e amparar.
Muito me admira dos mesmos, que inflam o peito, ajeitam suas penas e falam que tal fulano ou tal loja é espúria ou ilegítimos ou bastardos. Não existem lojas maçônicas espúrias ou ilegítimos ou bastardas, que tenham seguido fielmente os tramites acima elencados, mas sim maçons mal intencionados, sem instrução nenhuma, cheios de vaidades, discriminadores, achacadores e xenófobos.

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