Como se monta um Oriente
Começa-se com uma loja fundada por
sete mestres maçons, tendo seu estatuto e regimento interno registrado
em cartório, e estando em conformidade com a legislação nacional e com
as grandes constituições e leis maçônicas. Depois, inicia-se mais 7
irmãos. Passa o tempo de instrução e grau, eleva-se os 7; depois os
exalta e funda-se uma segunda loja maçônica conforme a primeira, faz-se
todo o trabalho que foi feito na primeira e assim repete-se na segunda loja, e funda a terceira loja conforme as outras duas; aí se funda uma potência maçônica com 21 irmãos.
Devemos nos lembrar que para fundar uma loja precisa-se primeiramente
legalizá-la, conforme a constituição federal e no código civil vigente
no pais. Depois de ser fundada por sete mestres maçons, outra coisa que
precisamos manter acesa em nossa memória é que uma loja maçônica é uma
personalidade jurídica com autonomia plena, amparada pelas grandes
constituições maçônicas e ainda mais um vez ressaltar que sem lojas não
se forma uma potência maçônica.
A maçonaria não tem dono! Apesar
de muitos hoje em dia quererem fazer parecer que sim. Depois de fundada a
potência, devemos escolher um grão mestre que prometa nunca esquecer
que está ali para servir seus irmãos e não ser para ser servido, como
nos dias de hoje, pois existe uma inversão de valores assombrosos, ou
seja, falta de humildade e instrução!. Desejamos desenvolver uma
maçonaria que no Brasil só é real no papel, pretendemos lutar para que
isso se torne uma realidade para humanidade; Uma ordem que construa e
não destrua, pois o mundo dá muitas voltas e o que é hoje, amanhã não
necessariamente será mais.
Infelizmente hoje as pessoas se
aproximam das lojas com a intenção de usurpação e não para tirar
proveito da filosofia maçônica. Gostam de ostentar em seu meio os
colares e os títulos honoríficos que são verdadeiras coroas de papel sem
o menor valor.
Não me assusta mais existir uma loja sem potência
e sem reconhecimento mútuo, do que o fato de existirem lojas sem maçons
de verdade, cheias de mestres que nem se quer se lembram do toque do
grau de companheiro, e, outros maçons que usam a ordem para simplesmente
fugir dos seus lares e se inebriam em jantares e muita bebida, a contar
vantagens de quantas vezes puxou um tapete ou articulou alguma
perversidade contra seu irmão o qual jurou proteger e amparar.
Muito me admira dos mesmos, que inflam o peito, ajeitam suas penas e
falam que tal fulano ou tal loja é espúria ou ilegítimos ou bastardos.
Não existem lojas maçônicas espúrias ou ilegítimos ou bastardas, que
tenham seguido fielmente os tramites acima elencados, mas sim maçons mal
intencionados, sem instrução nenhuma, cheios de vaidades,
discriminadores, achacadores e xenófobos.
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