sábado, 13 de maio de 2017

ALMA QUANTICA

ALMA QUANTICA
Matéria e espírito reagindo entre si, energias construindo a realidade.
O principio da vida é fruto de uma confluência de probabilidades quânticas
unidas pela vontade da consciência, e essa é a alma quântica. Existem as
conexões ocultas entre a física e a alma.
Estudiosos vem erguendo novos alicerces, tanto na física quântica quanto
nos campos mais avançados das ciências espiritualistas, para reunir numa visão
holística os conceitos de ambas, oferecendo uma explicação para os vários níveis
de existência em nosso universo.
Para tanto, é importante retomar os conceitos da física - unidos à
filosofia para daí tirar um corpo coeso de propostas e idéias que contornem os
obstáculos e estabeleçam um novo conjunto de conceitos psicofisico-espirituais,
permitindo ao ser humano atingir novos níveis de consciência.
Antigamente, quando se falava sobre qualquer parte do conhecimento humano,
de alguma maneira ele estava ligado à filosofia. A separação real do
conhecimento científico, do espiritual e do filosófico se deu quando o que nós
chamamos hoje de idade Moderna tomou o lugar da Idade Média. Teve início uma
visão antropocêntrica na qual o homem, e não mais Deus, ocupava o centro do
universo, ésta é a principal base da doutrina thelemica.
Mudou a visão, a maneira de enxergar o mundo, e o conhecimento não podia
estar submetido às crenças; ele precisava ganhar liberdade e fugir das paredes
dogmáticas da religião.
movimento da roda ao surgimento das doenças, tudo estava conectado aos destinos
ocultos de Deus. Ao romper com essa linha de pensamento, os cientistas e
pensadores conduziram a razão à posição de mediadora do saber.
Essa posição de destaque para a lógica e para a razão permitiu que a
ciência avançasse rapidamente sobre os terrenos antes ocupados pela fé. Todavia,
com o tempo, a própria ciência estabeleceu dogmas, e tudo quanto é ligado à fé
adquiriu um caráter negativo, sofrendo no processo uma perseguição tão feroz
quanto à Inquisição católica.
Mas nos últimos cinqüenta anos, aconteceu um fato curioso. Vários
pesquisadores, de diversos campos da ciência, iniciaram pesquisas importantes
buscando soluções interdisciplinares, que abarcam tanto as explicações ligadas à
própria ciência (medicina, física, sociologia, biologia, entre outras) como as
ligadas à fé e à figura de Deus. Também nesse espaço de tempo a busca pelos
conhecimentos das sabedorias antigas se tornou importante, com uma revalorização
das sabedorias hindu e chinesa, entre outras.
O que está havendo, ultimamente, é um grande afluxo de pessoas da área
científica buscando embasamento na área espiritual. “Há quem diga”, « que o
mundo só é visível porque, na verdade, há um preceito matemático na criação que
realiza o mundo. Isso é uma maneira de enxergar. Mas se existe um preceito
matemático, de onde ele vem! O preceito matemático está além da matéria; então,
ele seria um preceito espiritual, espiritual-matemático. Se você tentar separar
não tem como.
Fica um vazio no meio, uma vala. Não há como você separar o espiritual do
físico no dia-a-dia. Mas, na mente, a gente separa por preconceito, por
educação. É um conceito que foi embutido pelo meio ambiente pela cultura de que
as coisas estão separadas. Integralmente, você é um ser com um corpo físico e
com preceito espiritual, com princípio espiritual ».
A FÍSICA SE UNE À ESPIRITUALIDADE no campo da consciência, mas é uma
conexão que existe além da matéria, além até do que muitos chamam de matéria
espiritual (ou matéria sutil); é um princípio, é a substância mais íntima do
universo, como se fosse um “DNA” do universo. Essa consciência teria uma única
função no universo, que seria existir, simplesmente existir; ela seria fruto de
Na Idade Média, todas as ações eram fruto da vontade divina; do
“algo” que muitos classificam como Deus. Na verdade, tal “consciência” estaria
mais próxima do conceito chinês do Tao, ou da iluminação no Zen, pois não
existiriam palavras para descreve-la pura e objetivamente.
Ela seria o motor por trás de todas as coisas que existem em nosso
universo.
A consciência não é a mesma coisa que o pensamento, como poderíamos supor;
ela é o que está por trás do pensamento, por trás da energia ou da matéria.
Contudo, essa consciência interage com o universo de várias formas, pois ela é
tão imaterial que precisa de um meio para existir e exercer sua ação; nesse
instante, temos a ação do pensamento, do espírito e da matéria.
Essa consciência participa da fabricação do que nós chamamos de espaço e
tempo (segundo as bases teóricas da Mecânica da Relatividade de Einstein, todo o
universo é formado por uma teia de relações físicas relativas entre si,
conhecida como espaço tempo) e, a partir desse estado de energia e dos
potenciais em todas as esferas e existência (mente-corpo-espírito), cria a
realidade material sensível aos nossos sentidos.
Essa criação da realidade material passa por uma série de etapas, nas
quais cada parcela dessa “vontade” adquire características, absorve energias e
molda o espaço à sua volta para fazer parte dos diversos níveis de percepção. O
mundo espiritual é um meio que guarda uma certa capacidade de “ser”, isso é, no
mundo espiritual, existem as diversas possibilidades de todas as coisas que
estão para surgir em nosso mundo material, desde o reino das fadas até as
maiores realizações da ciência.
Contudo, essas potencialidades, embora possuam uma certa “densidade”, não
são “matéria”. Para surgirem como tal precisam de mais do que isso; precisam de
algo que as traga para o plano físico.
O mundo espiritual seria uma das etapas de “densificação da consciência” -
como explicado acima. Na verdade, podemos explicar esse conceito segundo as
bases da física quântica, pois existiria um aumento das probabilidades, o que
resultaria na densificação da “idéia” em matéria (na física quântica, tudo é
medido segundo probabilidades de “algo” acontecer, ou seja, quanto maior a
porcentagem nas equações, maiores são as chances daquilo se manifestar no mundo
físico).
Exemplificando, o mundo espiritual seria um mundo que tem um certo grau de
probabilidade de existir; um grau menor de probabilidade em relação ao nosso,
mas ainda assim é um grau de probabilidade, que produz resultados num meio de
menor densidade (nas esferas sutis, muitos relatam que ao pensarem em algo, o
meio ambiente se modula e constrói algo semelhante ao que foi imaginado), ou
seja, uma matéria menos densa, algo que imaginado), ou seja, uma matéria menos
densa, algo que chamamos “mais sutil”.
Sabemos que existem probabilidades das coisas acontecerem; a “consciência”
consegue atuar sobre tais probabilidades independentemente de existir matéria ou
não. A “consciência” gera novas probabilidades para interagir com o mundo
físico.
Ela vai atingindo gradualmente o plano físico, gerando um campo crescente
de probabilidades, aumentando progressivamente sua influência. Nesse ponto, ela
atinge o plano mental, depois o espiritual e, por fim, o plano físico.
Nesse instante, entramos no polêmico Paradoxo de Young (elaborado por
Thomas Young [1773-1829]. Segundo esse paradoxo, quando uma experiência é
registrada, na verdade ela é influenciada pelas expectativas dos pesquisadores;
portanto, os resultados finais refletiriam o que os observadores “desejariam”).
A questão do observador é central nas pesquisas quânticas, pois quando se
analisa uma partícula, o comportamento dela é determinado pela maneira pela qual
é observada. O observador tem o poder de modificar o estado físico da
experiência. O grande problema da física quântica é responder de onde vem o
poder do observador.
O interessante disso, é que o observador determina o resultado no momento
em que olha; enquanto o observador não olha não se pode dizer o que está
acontecendo; é o observador que está determinando a realidade. É a “consciência”
determinando a realidade. Para a física, isso é algo inexplicável.
Nessa proposta da “física espiritual”, é a consciência que determina as
probabilidades. Quando a “consciência” olha, ela determina as probabilidades e
estabelece um padrão no universo para aquele evento singular.
Aquilo que é observado passa a existir, de uma determinada forma, até
deixar de ser observado. Nesse ponto, cruzamos com a teoria do universo que é
proposta no livro o Universo Autoconsciente, do físico indiado Amit Goswami.
Nessa obra, temos relatos de experiências que os físicos fizeram em
laboratórios renomados e com grande acuro científico dizendo que, quando as
coisas não são observadas elas não existem, tendo apenas as suas possibilidades
intrinsecas.
A matéria se torna difusa se “algo” não é pensado ou observado longamente.
AS MATERIALIZAÇÕES são explicadas da forma simples a partir dessas
observações. Existe tanto a materialização feita pela consciência lúcida
(evoluída e espiritualmente plena), quanto a materialização feita por volume de
insistência (quando muitas pessoas desejam a mesma coisa). É dito que a
materialização através da física espiritual acontece da seguinte forma:
Se muitas pessoas pensam em algo elas aceleram o processo de densificação
para que aquilo aconteceça ou exista.
Contudo, existem materializações que fazem uso de ectoplasma, que é um
material intermediário. O ectoplasma é formado a partir de tecidos cedidos por
um corpo que, vibrando num determinado estado eletromagnético, pode ser
reorganizado fora do corpo como matéria.
É dessa forma que surgem as materializações a partir do ectoplasma.
A partir da física espiritual, ainda podemos ter explicações para grandes
fenômenos, como é o caso relatado numa das edições sobre a vida do sábio
Yogananda, na qual ele conta experiências de materializações do guru indiano
conhecido como Babaji (uma figura lendária e tida como um dos grandes mestres
espirituais da Terra. Sexto Sentido 7).
Nesse relato, Babaji faz aparecer um castelo, que teria por objetivo
servir como alicerce para uma experiência espiritual de um discípulo. Essa
materialização não foi feita com o ectoplasma, mas a partir da própria estrutura
do universo. A consciência de Babaji emitiu aquele pensamento ou sentimento;
então, as probabilidades colapsaram e atingiram um nível crítico, produzindo a
transformação da realidade material e o “aparecimento” do castelo; e se fez
matéria. Quando a experiência acabou, ele eliminou o pensamento de sua mente,
pois havia cumprido sua função, e a matéria se desfez.
Para a física quântica, o universo é formado por esses “potenciais de
ser”. Generalizando, podemos afirmar que somos uma “espuma quântica”, unidades
básicas de potencial formando toda uma “espuma” de probabilidades, e essa espuma
tem a capacidade de “realizar” matéria, de fazer com que a matéria exista.
Essa é uma explicação viável. O que chamamos de paz interior e amor (como
emoções e estado de espírito) é o que na física vemos como ordenação e interação
compreensiva; a capacidade de fazer com que as coisas aconteçam.
Existe uma expressão conhecida na ciência como “potencial do vácuo”. O
vácuo absoluto tem potencial de ser qualquer coisa.
“Se você observa passivamente uma região do espaço de vácuo absoluto, você
tem um potencial de produzir qualquer coisa momentaneamente, pois o vácuo sofre
picos de interferência dos observadores e ele quase vira matéria, mas por falta
de ordenação interna, não vira”.
Isso significa que se alguém estiver olhando para aquela região e emitir
um sentimento de que ali deve haver algo, esse algo aparece em algum dos planos
de existência. Se a pessoa tiver ordenação interna e essa ordenação não sofrer
flutuações de intensidade, o desejo da pessoa se torna real, material, tangível.
Portanto, o que chamamos de materialização não está restrito aos eventos
paranormais; na verdade, faz parte dos conceitos mais profundos da física e da
espiritualidade, ao alcance de todos.
vida influenciam a realizada e produzem elementos que tornam sua densidade (como
seres materiais) maior ou menor.
Isso se reflete No fenômeno conhecido como Nova Era. Na nova conceituação,
passamos a ver a Terra como um ser vivo, muito mais velho que seus habitantes.
Como ser vivo, a terra possui uma consciência que atingiu tal grau de
maturidade que sua índole fez com que ela tivesse um desejo de compartilhar vida
de uma maneira diferente.
É um “ser” que virou um planeta. Ela atingiu tanta maturidade que se
densificou, gerando uma curva gravitacional em torno do seu potencial e, assim,
agregando a matéria e a energia que a transformariam em planeta.
Também aproximou as consciências que estavam por aqui e que formaram os
outros planetas. Gerando esse colapso de matéria, criando curvas de espaço-tempo
em torno da própria “consciência”, quis compartilhar vida.
Contudo, para entendermos a Nova Era, devemos compreender que existem
condições externas ao sistema solar que fazem com que a própria estrutura de
espaço-tempo varie em torno de nós.
Simplificando os conceitos matemáticos e físicos da questão; existe uma
grade gravitacional (tanto materialmente como espiritualmente), que atua a
grandes distâncias sobre nós, fazendo com que o espaço-tempo ao nosso redor mude
de densidade em certos pontos. O sistema solar, segundo as experiências, está se
dirigindo a uma região com um pouco menos de densidade.
O que isso significa! Que os seres conscientes da Terra irão precisar de
uma quantidade menor de probabilidades para formar matéria física. A cada dia
que passa, a matéria vai ficar um pouco mais sutil, porém o plano espiritual não
está ficando mais sutil; na verdade, nós estaríamos nos aproximando mais da
densidade que existe no plano espiritual. Nós estaríamos ficando mais sensíveis,
e é isso a Nova Era.
Não será uma época na qual nos será dado tudo o que queremos, sem darmos
nada em troca. O planeta está caminhando para um nível maior de sensibilidade;
então, para reencarnar na Terra, a pessoa já precisa ter uma certa maturidade
para lidar com essa sensibilidade, com essa nova forma de matéria sutil.
VÁRIOS ASTRÓLOGOS e profetas preconizaram tais mudanças. A ida para uma
Nova Era é fruto do percurso físico e espiritual do planeta. O que ocorre é que
devemos analisar qual a condição espiritual de cada um e como lidar com esse
processo.
Nos parece claro que a física apresenta limites ao espírito. Se a pessoa
está desequilibrada emocionalmente, ela tem uma sintonia ruim entre os seus
sentimentos e a realidade.
Então, ela gera pensamentos e emoções de uma densidade maior (como raiva,
tristeza, ódio, entre outros); nesse caso será atraída para um planeta de
densidade maior.
Exemplificando, é como se estivéssemos num planeta óleo, e ele vai virar
planeta água (água e óleo não se misturam), e quem não for da densidade correta
vai ficar preso no óleo. Se você não sutilizar sua maneira de pensar, o seu amor
e o seu carinho ficarão presos. Isso está muito além de um deus, de um Bem e um
Mal, pois tais julgamentos são transitórios e incompletos; mudam conforme as
eras e conforme os homens, não sendo absolutos.
A natureza não impõe julgamentos de valor, não manipula; simplesmente
existe. E as condições da natureza dependem da maturidade de cada um, como reage
à vida e como atua segundo sua consciência.
Esse pensamento permite explicar certos aspectos das questões cármicas,
por exemplo. Se você se submete a um conjunto de regras negativas que levam a um
PARTINDO destes conceitos podemos imaginar que todas as formas de
certo comportamento por hábito, está num caminho intermediário, porque tem a
liberdade de agir fora do seu hábito e quebrar o ciclo, mudando a densidade das
suas ações, dos seus pensamentos.
Contudo, aqueles que seguem determinados comportamentos por medo, como
aquele que não mata por ter medo de Deus, na verdade possui todo o potencial
letal dentro de si, e o desejo de matar não está resolvido. Nesse caso, é
necessário avançar nos estudos espirituais e de compreensão pessoal no respeito
à vida e às relações das consciências no universo.
Sendo assim, podemos dizer que tanto as consciências como a própria
matéria, em seus mais diversos níveis de densificação, é que construirão uma
Nova Era, sem julgamentos divinos; apenas o exercício das mais profundas
relações naturais, das chamadas leis universais, geradas no princípio de tudo,
pela “consciência” primeira: O Verbo.

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