O paradoxo da realidade.
"Se
uma rosa é vermelha, esta é a única cor que ela não pode ter, pois esta é a
vibração que ela recusa "
A
afirmação acima é no mínimo muito estranha, e pasmem, não foi criada por nenhum
físico da atualidade, mas sim por um mago Inglês da virada do século passado.
O
mais chato disto, é que ainda não sabemos por que diabos, mas o cidadão em
questão estava correto. Nosso cérebro esta trancado em uma caixa hermeticamente
selada, e por conta disto devemos rezar para que a luz nunca chegue verdadeiramente
até ele. Caso isto aconteça ou estaremos tendo um traumatismo craniano grave,
ou no mínimo estaremos a passar por um cirurgia que por sua abrangência me
parece ser de péssimo augúrio.
O
fato é que não vemos nada, a luz não atinge nosso aparato cerebral. este
sentido tal como os demais orienta-se em parte por meio de pulsos elétricos, e
um outro tanto por estímulos neuroquímicos.
O
que temos a impressão de ver, na verdade trata-se de um dança ensandecida de fótons,
pequenas partículas subatômicas que viajam a velocidades absurdas também nas
ondas de luz. Estes fótons de diferentes
vibração criam os espectros luminosos que denominamos "cores".
Os
fótons quando neste plano de existência obedecem a regras gravitacionais e também
as leis do eletromagnetismo. Como todos sabemos existe a
questão de que os "opostos se atraem" enquanto "os iguais se
repelem".
daí
podemos então nos remeter a visão de uma bela rosa vermelha. Imaginemos em um belo dia de primavera, os loucos fótons
compondo as ondas de luz que vem de nosso sol colidindo violentamente com nossa hipotética roseira. As ondas de todas as
cores são absorvidas pelas flores quando encontram vibrações diferenciadas e
recusadas por elas quando tem a mesma vibração, ou se quisermos falar mais
tecnicamente "comprimento de onda".
estes
fotos que não são absorvidos continuam sua corrida, colidindo diretamente com
nossa retina, que excitada por sua vibração transmite pulsos magnéticos pelo
nervo ótico, provocando um banho de neuroquímica que inunda nosso aparato
cerebral com neurotransmissores, e isto faz nascer em nossos sentidos a forma
da bela flor.
Assim
sendo, na verdade este fato não nos deixa pensar na realidade alem do paradoxo,
de que se a planta rejeitou a cor vermelha, ela na verdade pode ser da qualquer
outra cor do espectro absorvido, menos aquela que foi por ela refratada .
Não
vamos deixar de com isso deixar de presentear ou mesmo se deixar embevecer pela
visão de uma planta majestosa, vamos apenas passar a atentar mais para o fato
de que a realidade pode ser uma coisa
tão bizarra quanto falsa.
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